Publicado em 28 de agosto de 2025 às 14:40
O dólar tem caído bastante em 2025, acumulando desvalorização de mais de 12% no ano e chegando a patamares não vistos desde meados de 2024. Para quem planeja uma viagem internacional, este cenário representa uma oportunidade única de economizar na compra da moeda americana. >
Diferentemente do que acontece no final do ano, quando a alta temporada de viagens faz muitos brasileiros correrem atrás do câmbio, o momento atual oferece condições mais favoráveis para quem pensa estrategicamente. >
Confira as principais estratégias para aproveitar esse cenário e economizar na sua próxima viagem! >
A estratégia mais eficiente para lidar com a volatilidade cambial é aproveitar os períodos de baixa para formar uma reserva internacional, em vez de esperar a última hora. >
“A maioria das pessoas comete o erro de deixar a compra de dólares para poucos dias antes da viagem, correndo o risco de pegar um câmbio desfavorável”, explica Murilo Mascaro, diretor de produtos para viagem da Nomad. “O ideal é aproveitar momentos como este para ir formando uma reserva aos poucos, mesmo que a viagem só aconteça em alguns meses”. >
Se o prazo para sua viagem permitir, considere uma estratégia ainda mais inteligente: em vez de deixar o dinheiro parado, invista esses recursos em opções seguras adequadas ao seu perfil. Dessa forma, você aproveita tanto a rentabilidade dos investimentos quanto os momentos favoráveis do câmbio. >
A abordagem mais recomendada é dividir a aquisição em pequenas quantidades ao longo de diferentes períodos. Essa estratégia dilui o risco de oscilações e permite aproveitar momentos de maior baixa. O ideal é fazer compras mensais até uma semana antes da viagem. >
“Muitos viajantes apostam que o dólar vai cair ainda mais e depois se arrependem por não ter comprado no momento certo”, alerta Murilo Mascaro, que acrescenta: “A compra aos poucos reduz a incerteza e garante um preço médio mais vantajoso”. >
A pesquisa de cotações em diferentes instituições é fundamental, já que as taxas podem variar entre casas de câmbio, bancos e fintechs especializadas. Para viagens já programadas, uma alternativa é dividir a compra em etapas, adquirindo primeiro a moeda para gastos essenciais. >
Vale lembrar que os custos da viagem incluem o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), atualmente em 3,5% tanto para compra de moeda em espécie quanto para uso de cartões de crédito e débito. >
Tradicionalmente, os brasileiros compram dólar turismo nas casas de câmbio. É a modalidade mais conhecida, mas nem sempre a mais econômica. O dólar turismo tem cotações mais altas devido às margens de lucro, custos operacionais e taxas administrativas. >
O dólar comercial é usado principalmente por empresas e tem cotação mais próxima ao valor real de mercado. Algumas plataformas digitais conseguem oferecer condições mais próximas às do mercado comercial para pessoas físicas. >
Aproveite a tecnologia para acompanhar as variações do câmbio em tempo real. Aplicativos de bancos, casas de câmbio e plataformas especializadas oferecem alertas quando o dólar atinge determinado patamar que você define. >
Configure as notificações para ser avisado quando a cotação chegar ao valor desejado para suas compras. Assim você não perde oportunidades de baixa e pode agir rapidamente nos melhores momentos. >
Por Natalia Gómez >