Publicado em 25 de julho de 2025 às 18:00
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informou, nesta sexta-feira (25), que o mês de agosto será marcado pela aplicação da bandeira vermelha patamar 2, o nível mais elevado do sistema tarifário em vigor. Isso significa que os consumidores residenciais passarão a pagar uma cobrança extra de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.>
A medida foi tomada diante da queda no volume de chuvas e da consequente redução nas afluências, como são chamadas as entradas de água nos reservatórios das hidrelétricas. Com menos geração vinda dessas fontes, o sistema elétrico nacional precisa recorrer a alternativas mais caras e poluentes, como as usinas termelétricas, o que eleva significativamente os custos da produção de energia.>
Desde abril, os brasileiros vinham convivendo com bandeiras menos impactantes: verde em abril (sem cobrança adicional), amarela em maio, e vermelha patamar 1 em junho e julho. Agora, com a piora das condições hidrológicas, a ANEEL acionou o alerta máximo.>
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias busca informar o consumidor sobre o cenário momentâneo da geração de energia no Brasil. O modelo funciona como um “semáforo” econômico, permitindo que a população adapte seus hábitos ao custo real da eletricidade: verde, quando o fornecimento está favorável; amarela, quando há alerta; e vermelha, em dois níveis de gravidade, sinalizando maior pressão sobre o sistema.>
A ANEEL destaca que, além do impacto direto nas contas, o novo patamar acende um sinal de atenção quanto à necessidade de um uso mais racional da energia. Em nota, a agência reforça que economizar não é apenas uma forma de aliviar o orçamento familiar, mas também uma atitude importante para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico.>
Diante do novo cenário, a recomendação é que a população evite desperdícios e reveja o uso de aparelhos com alto consumo, como chuveiros elétricos, ar-condicionados e ferros de passar. Com a tarifa no vermelho, toda economia faz diferença.>