Inflação desacelera em maio e fecha o mês com alta de 0,26%, aponta IBGE

Energia elétrica puxa índice para cima, mas queda nos alimentos e combustíveis ajuda a conter avanço

Publicado em 10 de junho de 2025 às 11:09

Energia elétrica puxa índice para cima, mas queda nos alimentos e combustíveis ajuda a conter avanço
Energia elétrica puxa índice para cima, mas queda nos alimentos e combustíveis ajuda a conter avanço Crédito: Marcelo Casal/Agência Brasil 

A inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,26% em maio, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE. O resultado mostra desaceleração em relação a abril (0,43%) e também ao mesmo mês de 2024 (0,46%).

Com o resultado de maio, o IPCA acumula alta de 2,75% no ano e de 5,32% nos últimos 12 meses.

O que mais pesou no bolso

O maior impacto no mês veio do grupo Habitação, com alta de 1,19%. O destaque foi o aumento da energia elétrica residencial, que subiu 3,62% devido a reajustes em algumas regiões, à volta da bandeira tarifária amarela e ao aumento de impostos (PIS/COFINS). A cobrança extra foi de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Também subiram:

• Gás encanado: +0,25%

• Água e esgoto: +0,77%

Quedas que ajudaram a segurar a inflação

Por outro lado, os preços de transportes e alimentos ajudaram a conter a alta do índice:

Transportes (-0,37%)

• Passagens aéreas: -11,31%

• Gasolina: -0,66%

• Diesel: -1,30%

• Etanol: -0,91%

• Gás veicular: -0,83%

Alimentação (0,17%)

• Tomate: -13,52%

• Arroz: -4%

• Ovo de galinha: -3,98%

• Frutas: -1,67%

Outros grupos com recuos ou desaceleração:

• Artigos de residência: -0,27%

• Vestuário: de 1,02% para 0,41%

• Saúde e cuidados pessoais: de 1,18% para 0,54%

• Despesas pessoais: de 0,54% para 0,35%

• Comunicação: de 0,69% para 0,07%

• Educação: manteve 0,05%