Publicado em 12 de junho de 2025 às 16:43
Os contratos futuros de petróleo fecharam a quinta-feira, 12, em baixa, com realização de lucros após o salto da véspera, enquanto os investidores acompanham as notícias sobre as crescentes tensões no Oriente Médio. Mais cedo, autoridades norte-americanas foram informadas de que Israel está pronta para lançar uma operação contra o Irã.>
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 0,16% (US$ 0,11), fechando a US$ 68,04 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), perdeu 0,59% (US$ 0,41), para US$ 69,36 o barril>
Depois de registrarem ganhos expressivos na quarta-feira, os futuros de petróleo chegaram a ter algum apoio da diminuição das expectativas em relação a um acordo nuclear com os EUA. Relatos de que Israel estaria preparando uma operação contra o Irã também contribuíram para o cenário.>
O ímpeto perdeu força ao longo da sessão, enquanto operadores realizam lucros de curto prazo, apesar da intensificação das tensões no Oriente Médio, afirma em nota Peter Cardillo, da Spartan Capital.>
Segundo o estrategista da Pepperstone Ahmad Assiri, os preços do petróleo provavelmente continuarão voláteis. Os mercados estão atentos às tensões geopolíticas e ao pano de fundo econômico global, afirma.>
"A interação entre as movimentações geopolíticas e a força da demanda subjacente sugere que a dinâmica do mercado de petróleo continuará sujeita a oscilações", diz Assiri. Para ele, os operadores devem considerar a probabilidade de volatilidade associada a mudanças no risco regional.>
De acordo com Morgan Stanley, o mercado de petróleo deve entrar em superávit no quarto trimestre e a oferta maior que a demanda pode derrubar o Brent para a faixa de US$ 50 por barril ainda no primeiro semestre do ano que vem.>
A elevada capacidade ociosa dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sugere que o grupo pode retomar sua produção rapidamente, o que tem pressionado os preços, afirmam os analistas do banco.>
*Com informações da Dow Jones Newswires>