Publicado em 5 de dezembro de 2024 às 08:51
Comprar na Shein não é mais a opção mais tão barata, quanto antes. Isso porque, nos últimos tempos, o aumento dos impostos em cima dos produtos internacionais tem encarecido os produtos. Mas a previsão é a chegada de um novo aumento, e que, segundo a empresa, quem pagará essa conta é o consumidor. >
O consumidor brasileiro vai ter que arcar com um possível aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre as compras internacionais. A afirmação é da diretora de relações governamentais da Shein, Anna Beatriz Lima, que disse que a potencial alta do tributo também deve derrubar o volume de remessas para o país.
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"O ICMS é um imposto que precisa de crédito na maioria das cadeias. Nosso modelo não se beneficia do uso do crédito, porque o consumidor paga na ponta. Quando a gente vai discutir ICMS, quem vai pagar o valor integral do aumento do tributo é o consumidor", relatou Anna.
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A mudança na alíquota do imposto deve estar na pauta das próximas reuniões do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) e do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), previstas para acontecer nesta quinta (5) e sexta-feira (6) em Foz do Iguaçu, no Paraná.
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Desde o ano passado, o ICMS cobrado sobre as compras realizadas em plataformas de varejistas internacionais, como Shein, Shopee, AliExpress, é de 17%. No entanto, em abril deste ano, os estados que têm a competência para cobrar o tributo discutiram a elevação da alíquota para 25%, mas não chegaram a um consenso na ocasião.>