Após comentários violentos contra filha, Roberto Justus aciona justiça

Empresário move ação criminal após discurso de ódio atingir sua filha de 5 anos nas redes sociais.

Publicado em 13 de julho de 2025 às 18:02

Após comentários violentos contra filha, Roberto Justus aciona justiça
Após comentários violentos contra filha, Roberto Justus aciona justiça Crédito: Reprodução/Instagram/@robertoljustus

Roberto Justus anunciou neste domingo (13), que ingressou com uma ação criminal contra os responsáveis por ataques virtuais direcionados à filha, Vicky, de apenas 5 anos. A decisão foi tomada após uma enxurrada de comentários ofensivos, motivados por uma foto da menina usando uma bolsa de grife ao lado da mãe, Ana Paula Siebert.

A imagem, publicada no início de julho, mostrava mãe e filha com acessórios combinando, cada bolsa avaliada em cerca de R$ 14 mil. A postagem gerou polêmica, mas ultrapassou o campo das críticas para dar lugar a mensagens de ódio. Alguns comentários chegaram a sugerir, de forma violenta, punições contra a criança, o que levou o empresário a acionar sua equipe jurídica imediatamente.

“Já acionei todo o corpo jurídico. Não vou aceitar ameaças à minha família. Desta vez, vamos atrás dos nossos direitos, até para dar o exemplo”, declarou Justus, em publicação nas redes sociais.

O casal confirmou que a ação judicial já foi protocolada e que a primeira audiência está marcada para esta segunda-feira (14). Em nota conjunta, Justus e Ana Paula reafirmaram a confiança na Justiça brasileira:

“Confiamos que a Justiça dará a resposta necessária a essas pessoas para responderem por essa agressão infundada e sem sentido.”

A situação ganhou ainda mais gravidade quando um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e uma psicóloga publicaram comentários incitando violência contra a menina. Os episódios provocaram ampla repercussão e indignação nas redes.

Com a medida judicial, Justus busca não apenas proteger a filha, mas também reforçar a necessidade de responsabilização no ambiente digital. “Não se trata de opinião, mas de ameaças contra uma criança. Isso é crime, e precisa ser tratado como tal”, afirmou o empresário.