Assassino de John Lennon revela motivação do crime 45 anos depois

Mark David Chapman detalha razões do ataque durante pedido de liberdade condicional, após matar o Beatle em 1980

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 12:24

Mark David Chapman detalha razões do ataque durante pedido de liberdade condicional, após matar o Beatle em 1980
Mark David Chapman detalha razões do ataque durante pedido de liberdade condicional, após matar o Beatle em 1980 Crédito: Reprodução

Mark David Chapman, condenado pelo assassinato de John Lennon, voltou a falar sobre o crime durante uma audiência de liberdade condicional nos Estados Unidos. Chapman, de 70 anos, permanece preso e admitiu que o homicídio, ocorrido em 8 de dezembro de 1980, foi motivado pela própria ambição e pelo impacto da fama do músico.

“Isso foi por mim e somente por mim, infelizmente, e teve tudo a ver com a popularidade dele. Meu crime foi completamente egoísta”, afirmou Chapman na Penitenciária Green Haven, no condado de Dutchess, no final de agosto. Ele pediu desculpas pelo sofrimento causado a fãs e amigos de Lennon, mas o comitê rejeitou sua solicitação, mantendo-o na prisão. Essa foi a 14ª tentativa do criminoso de conseguir liberdade condicional.

John Lennon, ícone mundial da música, alcançou fama como membro dos Beatles, grupo que revolucionou o rock nos anos 1960. Além de sua carreira com a banda, Lennon construiu trajetória solo marcada por hits como 'Imagine' e engajamento em causas sociais e pacifistas. Sua vida pessoal também foi intensa e pública: casou-se com Yoko Ono, teve dois filhos e enfrentou momentos de controvérsia e grande exposição midiática.

Chapman foi condenado por assassinato em segundo grau e cumpre pena de prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional após vinte anos, que até hoje não lhe foi concedida.

Por Elias Felippe (Estagiário sob supervisão de Danielle Zuquim, editora-chefe da manhã).