Microsoft aposenta a famosa ‘tela azul da morte’ do Windows

Após mais de três décadas assustando usuários, o clássico erro será substituído por uma tela preta em caso de falhas graves.

Publicado em 28 de junho de 2025 às 20:04

Microsoft aposenta a famosa ‘tela azul da morte’ do Windows
Microsoft aposenta a famosa ‘tela azul da morte’ do Windows Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Após mais de 30 anos sendo sinônimo de dor de cabeça para usuários de computador, a temida “tela azul da morte” do Windows está chegando ao fim. A Microsoft anunciou que o tradicional aviso de erro, exibido quando o sistema sofre uma falha grave, será aposentado em breve e dará lugar a uma tela preta.

A mudança, segundo a empresa, faz parte de um processo para “simplificar a experiência de reinicialização inesperada” dos computadores. O anúncio foi feito por meio de uma publicação no blog oficial da companhia.

A “tela azul da morte” (conhecida internacionalmente como Blue Screen of Death, ou apenas BSOD) surgiu no início dos anos 1990 e se tornou uma das imagens mais icônicas e temidas, do universo da tecnologia. A primeira versão, apelidada de “tela azul da infelicidade”, apareceu no Windows 3.1 como um alerta de programas travados, permitindo que o usuário pressionasse o famoso atalho Ctrl + Alt + Delete para tentar resolver o problema.

Mas foi em 1993, com o lançamento do Windows NT, que o conceito da “tela azul da morte” ganhou seu formato definitivo: um aviso em tela cheia informando que o sistema “está irrecuperavelmente morto neste ponto”, como definiu na época o engenheiro da Microsoft, Raymond Chen.

Desde então, o alerta azul acompanhou praticamente todas as gerações do Windows, sendo motivo de frustração, e piadas, entre usuários de todo o mundo.

Agora, com a substituição pela tela preta, a Microsoft promete tornar o momento das falhas menos impactante visualmente. A novidade deve ser implementada nas próximas atualizações do sistema. Mesmo assim, para muitos, a “tela azul da morte” continuará marcada como um dos símbolos mais conhecidos, e temidos, da história da computação.