Ruthetty, a cantora de Cametá que marcou o tecnobrega no Pará

Artista conquistou gerações com sucessos que embalaram os anos 2000 e ajudaram a fortalecer o ritmo no estado

Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 15:00

Artista conquistou gerações com sucessos que embalaram os anos 2000 e ajudaram a fortalecer o ritmo no estado
Artista conquistou gerações com sucessos que embalaram os anos 2000 e ajudaram a fortalecer o ritmo no estado Crédito: Reprodução

Cantora nascida em Cametá e uma das vozes mais marcantes do tecnobrega paraense, faleceu nesta quarta-feira(3), em Belém. Ícone do gênero e querida pelo público, ela deixou uma trajetória que ajudou a moldar a música popular do Pará.

Ruthetty nasceu em Cametá e cresceu cercada por música. Ainda jovem, mudou-se para Belém, onde descobriu o palco como seu lugar natural. No fim dos anos 90 e início dos anos 2000, ela começou a trilhar sua carreira no tecnobrega e no tecnomelody, ritmos que se tornariam seu cartão de visitas e a tornariam uma das vozes mais reconhecidas do estado.

Seu talento chamou atenção rapidamente. Com letras apaixonadas e interpretações cheias de emoção se destacou com sucessos que se tornaram clássicos do gênero, como “Viver de Ilusão”, “Lágrimas” e “Amor da Minha Vida, Eterno Amor”. Ao longo da carreira, lançou cinco álbuns e embalou festas, rádios e aparelhagens por todo o Pará.

Mesmo com pausas ao longo do caminho, especialmente em 2023, quando precisou tratar uma depressão profunda em São Paulo, Ruthetty manteve o amor pela música. Ela sempre falava sobre a vontade de voltar aos palcos, reencontrar o público e reviver a energia que a consagrou.

A partida de Ruthetty representa a perda de uma artista que ajudou a consolidar o tecnobrega como um dos ritmos mais fortes da cultura paraense. Sua voz permanece viva na memória afetiva de quem cresceu ouvindo seus sucessos e continuará ecoando em cada baile, playlist e lembrança marcada por suas canções.