Saiba como, aos 52 anos, atriz Letícia Sabatella descobriu que é autista

A atriz Letícia Sabatella, no auge dos seu 52 anos, em entrevista no podcast Papagaio Falante na última semana, revelou ter sido diagnosticada recentemente com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a artista, ela está contando com o apoio de uma psiquiatra e um neurologista. De acordo com Letícia, ela...

Publicado em 26 de junho de 2024 às 12:03

A atriz Letícia Sabatella, no auge dos seu 52 anos, em entrevista no podcast Papagaio Falante na última semana, revelou ter sido diagnosticada recentemente com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a artista, ela está contando com o apoio de uma psiquiatra e um neurologista.

De acordo com Letícia, ela descobriu que era autista após uma investigação de uma psiquiatra e de uma neurologista que confirmou que ela estava 'dentro do transtorno do espectro autista', porém, em um grau leve, chamado de Asperger, que segundo a atriz, 'é ativa e passiva ao mesmo tempo'.

De 2 a 3% da população é acometida pelo transtorno do espectro autista (TEA). O TEA compromete a socialização, linguagem e interesse dos indivíduos. De acordo com o Manual de Saúde MSD, os sinais do autismo são variados e dependem muito do grau do paciente, que são classificados como: leve, moderado e severo.

Ainda de acordo com o manual, pessoas diagnosticadas com autismo leve são autônomas durante o dia a dia e muitas vezes não são capazes de perceber que possuem a condição, e acabam por suavizar os sinais involuntariamente. Já os pacientes com autismo de grau 1, costumam ser mais adeptos à rotina e muitas vezes possuem um pensamento fechado. Neste caso, eles tendem a apresentar maior resistência a iniciar interações sociais, a trocar olhares e são focados em si mesmos.

Quanto aos indivíduos com autismo moderado, estes necessitam de apoio no dia a dia e também de sessões de terapias direcionadas. Geralmente estes pacientes são diagnosticados ainda na infância devido a dificuldade de socializar, e podem apresentar atraso de fala ou se comunicar de forma desconexa. Mas, com um acompanhamento correto, este grupo pode ter um funcionamento regular da vida e até mesmo uma certa independência.

Agora, as pessoas com o transtorno em grau severo, estes não conseguem desenvolver a capacidade de comunicação verbal. Estes indivíduos tendem ao isolamento e apresentam uma forte fixação em objetos de interesse. Além disso, é comum que estes pacientes também apresentem um comportamento mais agressivo a si ou aos outros em momentos de estresse. Eles também possuem pouca autonomia, mesmo que façam acompanhamento terapêutico, podem chegar a ser consideradas juridicamente incapazes.

Diagnóstico de autismo

Para chegar ao diagnóstico de transtorno do espectro autista necessita-se de uma observação cuidadosa, com a realização de testes de triagem padronizados específicos para autismo, como por exemplo, o Questionário de Comunicação Social.

Os médicos também podem solicitar exames de sangue ou mesmo genéticos para poder detectar distúrbios de saúde tratáveis ou hereditários primários, como por exemplo distúrbios metabólicos hereditários e a síndrome do cromossomo X frágil.

Com informações do Metrópoles