Brasil estreia com bronze de Lara Lima no halterofilismo

Medalha de ouro no juvenil e bronze no adulto no Mundial do ano passado, a mineira Lara Lima, de apenas 21 anos, foi a responsável pela estreia do Brasil no halterofilismo. E a participação não poderia ter sido melhor. Em sua primeira vez em Jogos Paralímpicos, ela conseguiu o terceiro lugar e garantiu um lugar no pódio ao erguer 109 kg na categoria até 41kg.

Em sua primeira tentativa, Lara Lima ergueu 105 kg e assumiu a liderança provisória, mas foi ultrapassada pela nigeriana Esther Nworgu, vice-campeã mundial, que ergueu 106 kg. Mas quem terminou a primeira rodada na liderança foi a chinesa Cui Zhe, tetracampeã mundial e quatro vezes medalha de prata em Jogos Olímpicos. Ela levantou 108 kg logo de cara e pulou na frente.

Na segunda rodada, Lara Lima melhorou sua marca para 107 kg e assumiu o segundo lugar. Mas Esther Nworgu conseguiu 112 kg e deixou a brasileira para trás. Cui Zhe, por sua vez, não deixou barato. A chinesa arguiu 113 kg e quebrou o recorde paralímpico para voltar à primeira colocação.

Como nenhuma das atletas que estavam abaixo de Lara Lima na classificação chegaram ao que ela tinha levantado, a brasileira entrou na última rodada com o bronze garantido. A brasileira completou sua tentativa com 109 kg. A briga ficou mesmo pelo ouro. Nworgu ergueu 118 kg, enquanto Zhe fez 119 kg. Ambas quebraram novamente o recorde paralímpico. A chines ainda tentou 124 kg para ser recordista mundial, mas não conseguiu. Lingling Guo ergueu 123 kg em 2023.