Diego Hernández eterniza camisa 33 do Remo com tatuagem após acesso à Série A

Atacante uruguaio marca na pele o número histórico do clube e reforça identificação com a torcida azulina.

Publicado em 1 de dezembro de 2025 às 09:45

Hernández veste a camisa 33 do Leão - 
Hernández veste a camisa 33 do Leão -  Crédito: Divulgação

Destaque do Remo na reta final da Série B, o uruguaio Diego Hernández decidiu eternizar no corpo o momento mais marcante da carreira até aqui: o acesso azulino à elite do futebol brasileiro. O atacante tatuou na mão o número 33, camisa que veste desde a chegada ao Baenão e símbolo de um dos maiores orgulhos da história remista. A imagem foi compartilhada pelo próprio clube nas redes sociais com a legenda: “Eternizado na pele do nosso camisa 33.”

Ao lado da numeração, Hernández também marcou a palavra “predestinado”, reforçando o vínculo com a boa fase que viveu na arrancada azulina. O significado do número 33 vai além da escolha pessoal: ele representa a famosa sequência de 33 jogos de invencibilidade sobre o Paysandu na década de 1990 — o maior tabu dos clássicos Re-Pa, mantido entre 1993 e 1997.

Hernández chegou ao Remo em julho de 2025, emprestado pelo Botafogo. Aceitou vestir a camisa 33 após a mudança de numeração de Felipe Vizeu, que deixou o clube. Na apresentação, o uruguaio afirmou conhecer o peso histórico do número e disse estar disposto ao desafio. A aposta funcionou: ele se tornou peça-chave no returno da Série B.

Ao todo, foram 14 jogos, com três gols e duas assistências, participando diretamente da campanha que colocou o Leão de volta à Série A após mais de três décadas. Apesar da forte identificação com o clube, o futuro do atacante ainda é incerto. Hernández tem contrato com o Remo até meados de 2026, mas o Botafogo pode solicitar seu retorno para 2026.

A tatuagem, no entanto, já garante um símbolo permanente dessa passagem marcante — tanto para o jogador quanto para a torcida azulina.