Etíope vence edição histórica da São Silvestre após arrancada decisiva nos metros finais

Muse Gizachew supera favorito queniano no fim da prova masculina; Sisilia Panga triunfa no feminino e quebra domínio do Quênia.

Publicado em 31 de dezembro de 2025 às 09:35

Etíope foi o campeão no masculino - 
Etíope foi o campeão no masculino -  Crédito: Reprodução 

A 100ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, disputada na manhã desta terça-feira (31), em São Paulo, terminou com emoção até os últimos instantes. O etíope Muse Gizachew protagonizou uma chegada espetacular, acelerou forte nos metros finais e ultrapassou o queniano Jonathan Kipkoech para conquistar o título da prova masculina. O brasileiro Fábio Jesus fechou a competição na terceira colocação.

Gizachew cruzou a linha de chegada com o tempo de 1h08min38s, garantindo a vitória após um sprint surpreendente nos cerca de 100 metros finais. Kipkoech, que liderava a prova naquele momento, concluiu logo atrás, em 1h08min42s. Já Fábio Jesus foi o melhor brasileiro da edição centenária, completando o percurso em 1h09min15s e assegurando presença no pódio.

Na disputa feminina, a vitória ficou com a tanzaniana Sisilia Panga, que quebrou a sequência de conquistas das atletas quenianas na tradicional corrida paulistana. Panga terminou a prova com o tempo de 51min09s, à frente da queniana Cynthia Chemweno, que marcou 52min30s. A brasileira Núbia Oliveira manteve a regularidade e repetiu o desempenho do ano anterior, alcançando novamente a terceira posição, com 52min42s.

A edição histórica da São Silvestre foi marcada por alto nível técnico, disputas acirradas e forte presença de atletas africanos, além de bons resultados brasileiros, reforçando a importância e o prestígio da prova no calendário internacional do atletismo.