Impeachment no Corinthians: relembre presidentes que sofreram impeachment no futebol brasileiro

Neste sábado (09) o clima nos bastidores do Corinthians pode ser decisivo. A partir das 9h (de Brasília), no Parque São Jorge, sede social do clube, conselheiros e sócios com direito a decidiram se Augusto Melo continua ou não na presidência. A assembleia é a etapa final do processo de impeachment movido contra o dirigente, que responde a uma série de denúncias, incluindo o polêmico “Caso VaideBet”.

De acordo com o estatuto alvinegro, para participar da votação é necessário ter pelo menos 18 anos, estar associado há no mínimo cinco anos e estar em pleno gozo dos direitos estatutários. A decisão poderá confirmar a saída de Melo ou garantir sua permanência até o fim do mandato.

Embora rara, a cassação de mandatos de presidentes não é novidade no futebol brasileiro. Outros clubes já viveram momentos de instabilidade e afastamento de dirigentes em meio a acusações e crises internas.

Em 2020, o Santos destituiu José Carlos Peres em assembleia-geral na Vila Belmiro. O dirigente foi acusado de gestão temerária e irregularidades nas contas de 2019. Dos 1.078 votantes, 1.005 foram favoráveis ao impeachment.

No São Paulo, em 2015, Carlos Miguel Aidar preferiu renunciar antes que seu impeachment fosse votado. As denúncias apontavam desvio de dinheiro e perda de apoio político no clube.

Já no Flamengo, em 2002, Edmundo Santos Silva teve o mandato encerrado por decisão de 530 conselheiros contra 26. Ele foi acusado de desvio de recursos e fraude contábil durante sua gestão.

Agora, é a vez do Corinthians decidir se Augusto Melo seguirá no comando ou se se juntará a essa lista de presidentes que perderam o cargo em meio a turbulências administrativas.