Lateral do Brasil na Copa de 1998, Zé Carlos morre aos 56 anos

Seu bom momento no clube lhe rendeu uma convocação inesperada para a seleção brasileira, onde foi reserva de Cafu na Copa do Mundo da França.

Publicado em 25 de outubro de 2024 às 12:07

Zé Carlos entrou em campo na semifinal da Copa de 98 - 
Zé Carlos entrou em campo na semifinal da Copa de 98 -  Crédito: Redes sociais

Zé Carlos, ex-lateral-direito do São Paulo e integrante da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, morreu nesta sexta-feira, 25, aos 56 anos, em Osasco, São Paulo. Natural de Presidente Bernardes, ele estava hospedado na casa de uma sobrinha, onde foi encontrado sem sinais de vida pela manhã. A família, estranhando a demora para ele acordar, acionou o Corpo de Bombeiros, que o levou ao Pronto-Socorro do bairro Santo Antônio, onde foi confirmada sua morte, possivelmente causada por uma parada cardiorrespiratória.

Zé Carlos deixa dois filhos, uma menina de 8 anos e um adolescente de 16. Embora tenha tido uma ascensão tardia no futebol, Zé Carlos conquistou a torcida com sua determinação e talento. Depois de passagens por clubes como São José, Nacional, São Caetano e Marília, ele se destacou na Matonense, onde foi peça-chave no acesso à Série A1 do Campeonato Paulista em 1997. Esse desempenho chamou a atenção do São Paulo, que o contratou no meio do mesmo ano.

A chegada ao São Paulo marcou o auge de sua carreira. Em 1998, ele conquistou a titularidade e ajudou o time a vencer o Campeonato Paulista. Seu bom momento no clube lhe rendeu uma convocação inesperada para a seleção brasileira, onde foi reserva de Cafu na Copa do Mundo da França. Zé Carlos foi fundamental na semifinal contra a Holanda, substituindo Cafu, suspenso.

Após a Copa, Zé Carlos permaneceu no São Paulo até 2000 e, posteriormente, passou por vários clubes do Brasil, incluindo Grêmio, Ponte Preta e Joinville, antes de encerrar a carreira no Noroeste em 2005.

O falecimento de Zé Carlos deixa o futebol brasileiro de luto, com torcedores e ex-companheiros prestando homenagens a um jogador que, apesar de discreto, marcou sua presença na história do esporte nacional.