Publicado em 12 de maio de 2023 às 10:33
Bruno Lopez, foi apontado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), como uns dos líderes da quadrilha que manipulou vários jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Os criminosos aliciavam jogadores de futebol a forçar cartões amarelos, escanteios e até a alterar o resultado do jogo, o lucro dos atletas era entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. A quadrilha chegou a lucrar milhões de reais, segundo o MP.>
O criminoso está sob prisão preventiva há duas semanas, enquanto a investigação progrede. Bruno Lopez é apostar e jogador de futsal, ele também proprietário da empresa BC Sports Management, que admnistra carreira de jogadores. A esposa de Bruno, Camila Silva da Motta, também foi apontado pelo MP como parte da quadrilha, ela fazia transferências bancárias aos atletas que participavam do esquema.>
Bruno mentiu em seu currículo, para ganhar mais credibilidade com os jogadores. O criminoso dizia ter jogado em diversos clubes, dos quais nunca fez parte, como sub-17 do Palmeiras em 2010, que o clube negou. Ele também é acusado de falsificar uma carta de apresentação para um de seus clientes, que teria sido assinado por um dirigente do Corinthians. Após investigação foi constatado que a assinatura era falsa.>
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Confira na íntegra a nota da defesa de Bruno Lopez:>
'Por ocasião da primeira fase da operação penalidade máxima, houve a prisão temporária do Bruno, sob a fundamentação de que seria necessária para o resguardo das investigações, naquele momento. Na ocasião, após impetrado habeas corpus pela defesa, o TJ/GO entendeu que referida fundamentação não merecia prosperar, determinando sua soltura. As denúncias, na verdade, o acusam de corrupção ativa por eventual entrega ou oferecimento de vantagem a alguns atletas para as aludidas manipulações, bem como, de pertencer a uma organização criminosa voltada para essa prática. Há, na verdade, um apontamento de que ele seria o líder, o que não é possível afirmar de forma efetiva, uma vez que ainda não foram produzidas provas, mas elementos indiciários (indicativos). A prisão atual fora fundamentada no sentido de que a sua liberdade representaria risco de continuidade dos crimes apontados. A defesa discorda da medida e buscará, por instrumentos legais, revogá-la'.>
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Com informações de O Globo>