Publicado em 13 de maio de 2025 às 17:41
Apresentado oficialmente nesta terça-feira (13), o executivo de futebol Frontini chega ao Paysandu com a missão de reorganizar o elenco e recolocar o clube no caminho das vitórias. Em coletiva realizada na Curuzu, o novo dirigente falou abertamente sobre o momento do time na Série B, a estrutura bicolor, a pressão da torcida e as responsabilidades da sua função.>
“Não é hora de procurar problemas, é hora de achar soluções”, afirmou Frontini, ao ser questionado sobre as dificuldades enfrentadas pelo clube na temporada. Apesar de ter vencido o clássico Re-Pa e mostrado força na final do Parazão, o Papão ainda ocupa a zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.>
Segundo o dirigente, a janela de transferências será movimentada. “Entradas e saídas são naturais. A gente já detectou o que precisa e está conversando com muita gente. Precisamos ser cirúrgicos”, pontuou. Ao mesmo tempo, ele destacou que qualquer movimentação será feita com responsabilidade. “Temos que respeitar a saúde financeira do clube. É fundamental manter os salários em dia até o final do ano.”>
Frontini, que já foi atacante e viveu experiência em clubes como Vila Nova e Marcílio Dias, também aproveitou para desmistificar a função do executivo de futebol: “Não é só contratar e mandar embora. A gente precisa coordenar o staff, cuidar do ambiente, estar alinhado com comissão técnica, atletas, marketing, saúde financeira. É um trabalho muito mais amplo do que se imagina.”>
Sobre o elenco atual, o dirigente mostrou respeito, mas foi direto: “Temos muita coisa boa, senão o time não teria chegado a duas finais. Mas precisamos qualificar. Todos os outros clubes também vão se reforçar. A gente precisa estar à altura.”>
O nome de Nicolas, capitão do time, foi citado na coletiva, mas Frontini preferiu não se aprofundar: “Não é hora de expor atletas. O Nicolas tem contrato, tem história. Ele e todos os outros que estão aqui têm a nossa confiança.”>
O novo executivo também comentou sobre o reencontro com o técnico Luizinho Lopes, com quem já trabalhou como jogador. “A relação sempre será profissional. Acredito muito no trabalho dele. Fiquei feliz com a escolha, acho que foi acertada.”>
Sobre o futuro, Frontini aposta no projeto que o Paysandu está construindo fora das quatro linhas. “Estamos com o centro de treinamento em obras. Em breve vamos entregar. Isso é fundamental. O clube está se estruturando, e agora precisamos casar isso com resultados no campo.”>
A missão, agora, é clara: reagir no campeonato nacional. E para isso, o apoio da torcida será essencial. “Eu acredito muito na camisa, no torcedor. Essa paixão que existe aqui não tem em outros lugares. É diferente. O futebol não tem justiça, tem resultado. E a gente vai buscar esses resultados”, concluiu.>