PC pede arquivamento de inquérito sobre supostas irregularidades na FPF

Investigação concluiu que não houve fraude, prejuízo ou uso indevido de assinatura na gestão de Ricardo Gluck Paul.

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 08:52

Presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul.
Presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul. Crédito: Divulgação

O inquérito instaurado para apurar supostas irregularidades na Federação Paraense de Futebol (FPF) foi encerrado pela Polícia Civil com pedido de arquivamento. Segundo o relatório do delegado Ivens Carvalho Monteiro, não houve intenção de fraude, uso indevido da assinatura do vice-presidente Reginaldo Souza ou qualquer prejuízo à entidade.

Todas as testemunhas ouvidas negaram danos à FPF ou vantagens ilícitas obtidas pelos citados na denúncia. Para o delegado, não existe justa causa para prosseguir com a investigação. O documento foi encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se acata ou não o pedido de arquivamento.

A conclusão confirma a nota divulgada pela FPF no fim de julho, que classificou as acusações como infundadas. A entidade mantém Ricardo Gluck Paul na presidência e nega qualquer irregularidade. A crise interna começou após Reginaldo protocolar pedido de renúncia do presidente, alegando incompatibilidade com o cargo de vice da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A solicitação foi rejeitada pela própria federação, que argumentou não haver impedimento legal ou estatutário para que presidentes de federações estaduais ocupem funções na CBF. Paralelamente, Reginaldo acionou a Justiça pedindo a destituição de Gluck Paul, mas a ação foi extinta pela 1ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua por falta de legitimidade ativa.

Com a investigação concluída e sem indícios de ilícito, a Polícia Civil reforçou que não houve dolo, prejuízo ou benefício indevido, recomendando o arquivamento definitivo do caso.