Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 11:27
A final da Copa Intercontinental entre Paris Saint-Germain e Flamengo terminou com o troféu nas mãos do clube francês, mas deixou um debate aberto fora das quatro linhas. A forma como as premiações individuais foram distribuídas gerou questionamentos e evidenciou uma certa confusão de critérios em um torneio decidido em partida única para o campeão europeu.>
Logo após o apito final, enquanto o clima ainda era de expectativa pela entrega das medalhas e da taça, Vitinha foi anunciado como o melhor jogador da competição. O reconhecimento ao meia português surpreendeu parte do público, especialmente diante do desfecho da decisão. Na disputa por pênaltis, o grande responsável pelo título do PSG foi o goleiro Matvey Safonov, que defendeu quatro cobranças do Flamengo e praticamente decidiu o confronto.>
Curiosamente, Safonov não apareceu no pódio principal. O prêmio que recebeu foi outro: o de melhor jogador da partida. A entrega ocorreu de forma mais discreta, e o troféu acabou aparecendo apenas em imagens divulgadas pelo próprio PSG, já no vestiário, durante a comemoração com os companheiros.>
A situação expôs uma incongruência difícil de ignorar. Se o PSG disputou apenas a final da Copa Intercontinental, por ter entrado diretamente na decisão como campeão europeu, faz sentido separar “melhor da partida” e “melhor do torneio”? Na prática, o desempenho avaliado do clube francês se resume a um único jogo.>
Do outro lado, o Flamengo teve um percurso mais longo. Antes de encarar o PSG, a equipe carioca passou pelo Cruz Azul no Derby das Américas e eliminou o Pyramids na Challenger Cup. Ao longo dessas três partidas, Giorgian De Arrascaeta foi um dos destaques do torneio, com participação direta em cinco gols e papel decisivo também na final, ao sofrer o pênalti que resultou no gol rubro-negro.>