Publicado em 1 de maio de 2025 às 09:19
A marcação de um pênalti polêmico contra o Paysandu na derrota por 1 a 0 para o Bahia, na noite da última quarta-feira (30), pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, gerou forte revolta nos bastidores do clube paraense. O lance ocorreu após Bryan Borges derrubar Iago Borduchi dentro da área. Após revisão no VAR, o árbitro Bruno Arleu de Araújo (RJ) confirmou a penalidade, convertida por Cauly, que garantiu a vitória do Tricolor de Aço no Mangueirão.>
A decisão gerou protestos intensos da diretoria bicolor, especialmente do presidente Roger Aguilera, que aguardou a saída da arbitragem na entrada do túnel dos vestiários e proferiu xingamentos pesados ao quarteto de arbitragem. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ouvir os diretores chamando o árbitro de “ladrão safado” e usando outros termos ofensivos como “filho da p***”.>
A reação indignada da diretoria do Paysandu foi acompanhada por hostilidade por parte da torcida nas arquibancadas do Mangueirão. Vaias, gritos e ofensas também foram registrados na saída do time de arbitragem do campo.>
O clima de tensão deve seguir até o jogo de volta, marcado para o dia 21 de maio, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em Salvador. O Paysandu precisará vencer por dois gols de diferença para avançar às oitavas de final. Uma vitória simples do Papão leva a decisão para os pênaltis.>
O episódio pode render sanções disciplinares ao clube e ao presidente, caso o STJD entenda que houve infração ao Código Brasileiro de Justiça Desportiva.>