Remo em reconstrução: confira o balanço da reformulação na Série B

Desde o fim de maio, quando assumiu o cargo de executivo de futebol, Marcos Braz tem comandado uma grande transformação no elenco azulino. Em apenas quatro meses, o dirigente esteve à frente de duas janelas de transferências e movimentou profundamente o mercado: 16 atletas contratados e 13 desligados, entre vendas, empréstimos e rescisões.

A última janela, encerrada em 2 de setembro, foi a mais ativa. Nela, chegaram 13 jogadores, como o lateral-direito Nathan Santos e o atacante Marrony, que já conquistaram espaço no time titular. Outros reforços importantes foram o volante Cantillo, ainda em recuperação de lesão, e o meia Diego Hernandez, que ganhou sequência nos últimos jogos. Também chegaram Jorge, Tachtsidis e Nathan Pescador, inscritos no fechamento da janela e ainda aguardando estreia.

No mesmo período, o Remo precisou lidar com baixas relevantes. O lateral Kadu foi emprestado ao Botafogo, enquanto o zagueiro Camutanga retornou ao Vitória. O setor ofensivo foi o mais afetado, com as saídas de nomes como Ytalo, Felipe Vizeu, Maxwell, Adailton e Matheus Davó, responsáveis por gols em temporadas recentes. Algumas negociações renderam recursos aos cofres do clube, amenizando a perda técnica.

Além das mudanças no plantel, Braz também enfrentou a saída inesperada do técnico Daniel Paulista logo na primeira semana de trabalho, substituído por António Oliveira, que acumula 41% de aproveitamento. Hoje, o Remo ocupa a 6ª posição na Série B, com 35 pontos, quatro a menos que o G-4. Restando 14 rodadas, a expectativa é de que a reformulação conduzida pelo dirigente ajude o clube a se aproximar do objetivo principal: o acesso.