Sávio 'pinta o 7' e decide o Re-Pa 777 para o Remo

Lateral encerra jejum azulino no clássico e transforma número simbólico em noite histórica no Mangueirão.

Publicado em 8 de maio de 2025 às 11:56

Sávio foi o melhor jogador em campo no Re-Pa -
Sávio foi o melhor jogador em campo no Re-Pa - Crédito: Samara Miranda/Remo

No clássico de número 777 entre Remo e Paysandu, válido pela partida de ida da final do Campeonato Paraense 2025, quem “pintou o 7” foi o lateral-esquerdo azulino. Sávio teve atuação decisiva e liderou o Leão na vitória por 3 a 2 sobre o maior rival, nesta quarta-feira (7), no Estádio Mangueirão, em Belém.

Mais do que simbólico, o número 7 carrega uma forte carga histórica para o Paysandu, já que remete à maior goleada da história do Re-Pa: um 7 a 0 aplicado sobre o Remo em 1945. Desde então, o número virou símbolo de provocação — tanto que o Papão evita usá-lo nas camisas oficiais, e sua principal contratação da temporada, o atacante que veste a camisa 77, reforça a provocação.

Mas foi o Remo quem se apropriou do “7 místico”. Com duas assistências e um gol, o primeiro desde 2016, Sávio viveu uma noite mágica e encerrou um incômodo jejum azulino de nove jogos sem vencer o rival. O defensor ainda foi eleito o craque da partida pela transmissão oficial da TV Cultura, que exibe o Parazão 2025.

O lateral-esquerdo soma agora 13 partidas com a camisa azulina em 2025, com um gol e quatro assistências. A boa fase reforça o nome de Sávio como uma das lideranças técnicas do time na temporada.

Com a vitória, o Remo joga por um empate no segundo jogo da final, marcado para o próximo domingo (11), novamente no Mangueirão. O Paysandu precisa vencer por dois gols de diferença para conquistar o título. Se vencer por um, a decisão será nos pênaltis.