Site aponta interesse de duas multinacionais para vestir o Remo em 2026

Clube analisa propostas das duas multinacionais e pode encerrar parceria com a Volt após quatro temporadas; nova fornecedora será escolhida até o fim do ano

O Clube do Remo vive um momento positivo dentro de campo e também se movimenta fora dele. Agora dentro do G4 da Série B do Campeonato Brasileiro, o Leão Azul avalia propostas de duas grandes multinacionais interessadas em ser a nova fornecedora de material esportivo do clube: Reebok e Macron.

Segundo informações do site Mkt Esportivo, as negociações estão em estágio inicial, mas a diretoria azulina pretende definir o novo parceiro até o fim do ano. A prioridade é fechar um contrato financeiramente vantajoso, que garanta qualidade e representatividade ao torcedor.

De acordo com apuração, o Remo estuda firmar um acordo de apenas um ano, já que o estatuto do clube impede compromissos de longo prazo em razão do fim do mandato do presidente Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão. A estratégia busca assegurar liberdade para a próxima gestão sem abrir mão de um contrato rentável.

A Reebok, tradicional marca norte-americana, quer ampliar sua presença no futebol brasileiro. Já vestiu clubes como Vasco, Internacional, São Paulo e Cruzeiro, e atualmente fornece material ao Botafogo-RJ. Em seu plano de expansão nacional, a empresa pretende aumentar o número de parcerias em 2026 e já teria sondado também Santa Cruz e Náutico. O interesse no Remo se deve ao apelo da torcida azulina e à visibilidade crescente do clube na Série B.

A italiana Macron, por sua vez, deseja estrear no mercado brasileiro. A marca tem forte presença na Europa, sendo responsável pelos uniformes de equipes como Crystal Palace e Stoke City (Inglaterra), Levante, Osasuna, Cádiz e Real Sociedad (Espanha), além do Hannover 96, da Alemanha.

Desde 2021, o Remo é patrocinado pela Volt Sport, marca brasileira que substituiu a Kappa. Apesar do início promissor, a parceria vem sendo alvo de críticas da torcida quanto à qualidade e ao design das camisas. Internamente, o clube reconhece que o fornecimento não atendeu completamente às expectativas e vê a troca de marca como uma oportunidade de reposicionar sua imagem no mercado esportivo.

Nos últimos dias, circularam rumores nas redes sociais sobre uma suposta negociação com a Diadora, também italiana. No entanto, o clube negou qualquer tratativa atual e esclareceu, em nota oficial divulgada na quarta-feira (22), que a empresa apresentou uma proposta em 2023, mas as condições não foram favoráveis.