Publicado em 31 de outubro de 2024 às 08:04
A partida do último sábado, 26 de outubro, marcou o retorno de Leandro Vilela ao time do Paysandu. Após uma lesão na panturrilha que o afastou dos gramados por cinco semanas, Vilela atuou nos primeiros 45 minutos do jogo contra o Ceará, ajudando o time bicolor em um momento crítico.
A equipe estava desfalcada de quatro meio-campistas — Matheus Trindade, Netinho, Val Soares e Robinho — que cumpriam suspensão. Mesmo ainda sentindo dores, o volante demonstrou comprometimento e afirmou colocar o clube à frente de qualquer dificuldade pessoal, especialmente com o Paysandu lutando para permanecer na Série B.
"Eu não dei descanso para ela [panturrilha] também, porque toda hora estamos com o pé no chão, subindo, descendo escada, então ela trabalhou bastante, o pessoal da fisioterapia fortaleceu ela bastante. Graças a Deus eu não sinto dores, não tenho nenhum resquício. Claro, ainda sinto um pouco de dor nos tendões, porque compensa, é readaptação, mas é processo de final de temporada, processo de readaptação do corpo, tudo isso pode ocorrer. Mas agora o pensamento não é unicamente e exclusivamente na minha panturrilha ou em mim, estou colocando o Paysandu na frente, até próprio de mim, da minha família, por um algo maior. Sair daqui, terminar a temporada com o Paysandu, no mínimo na Série B, acho que vai ser já de bom tamanho, com dois títulos conquistados esse ano, vai ser de grande valia", disse.
O próximo confronto do Papão será contra a Ponte Preta, time que Vilela conhece bem por sua passagem no Guarani, maior rival da Macaca, entre 2022 e 2023. A partida, que acontece na segunda-feira, 4 de novembro, às 21h, no Estádio Moisés Lucarelli, pela 35ª rodada, promete ser decisiva.
"Como eu já joguei em Campinas, joguei no Guarani, já enfrentei bastante a Ponte Preta, sei o quão difícil é jogar lá no Moisés. Até estava acompanhando, eles tiveram uma derrota e logo em seguida o treinador interino já falou que agora é hora de matar o Paysandu, com essas palavras, para sabermos que vai ter um clima hostil, que eles vão estar jogando uma final assim como nós, mas acho que ninguém morre de véspera, ninguém ganha de véspera. Nós temos que saber que eles vão para esse jogo realmente querendo vencer essa partida de qualquer maneira. E nós vamos fazer a nossa parte, respeitando a equipe da Ponte Preta, mas nós sabemos que temos total capacidade de ir lá e fazer um grande jogo e ser vitorioso", explicou.
A declaração recente do técnico interino da Ponte Preta, Nenê Santana, de "matar o Paysandu" na competição, elevou o clima de rivalidade para o próximo jogo, no qual ambos os times estão em busca de pontos essenciais para garantir suas posições na Série B.