Vereador denuncia preços abusivos no Mangueirão: 'Água chega a mais de R$10 nas arquibancadas'

Apesar da vitória do Clube do Remo na Série B do Campeonato Brasileiro 2025, por 2 a 0, contra o América-MG, no último domingo (13), a torcida azulina saiu do Mangueirão com uma reclamação recorrente: os preços abusivos cobrados por alimentos e bebidas dentro do estádio. A principal queixa foi sobre o valor da água mineral, que teria ultrapassado os R$10 em algumas áreas da arquibancada.

O vereador de Belém Rodrigo Moraes (PCdoB), torcedor do Remo e também conselheiro do clube, usou suas redes sociais para denunciar o descumprimento de um acordo firmado entre o clube e a empresa responsável pela venda de produtos no estádio. Segundo Rodrigo, o valor da água deveria ser fixado em, no máximo, R$6, conforme determinado pelo próprio Remo.

“O clube fez um acordo e informou à empresa terceirizada que a água seria comercializada no máximo a R$6. Mas hoje aqui no jogo, tinha gente vendendo água a R$7 e na arquibancada chegava a mais de R$10", declarou o vereador.

Rodrigo afirmou que vai oficiar o clube para que medidas sejam tomadas contra a prestadora de serviço, que, segundo ele, deveria fiscalizar e punir os garçons que praticam preços acima do tabelado.

“O clube precisa cobrar da empresa que foi contratada e a empresa precisa saber quem são os garçons que estão vendendo acima do preço tabelado. Se não houver fiscalização, que a empresa seja multada ou substituída por outra que respeite o torcedor”, acrescentou.

Ainda segundo o parlamentar, a prática abusiva não é novidade e vem ocorrendo tanto em jogos do Remo quanto do rival Paysandu. A retirada dos ambulantes informais, substituídos por garçons contratados, não resolveu o problema, que segue sendo alvo de críticas por parte do público.

O Portal Roma News entrou em contato com a diretoria do Clube do Remo e aguarda um posicionamento oficial sobre o episódio. O Leão ainda não foi contactado pelo vereador.