Alerta para as novas gerações: casos de infarto crescem entre os jovens

Infarto entre jovens: sedentarismo, estresse e alimentação inadequada elevam em 180% os casos antes dos 40 anos.

Publicado em 26 de outubro de 2025 às 10:09

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Um dado cruel revela a realidade: as doenças cardiovasculares lideram as causas de morte no Brasil, responsáveis por uma parcela significativa de todos os óbitos. Mas o mais assustador é outro número: um aumento de 180% nas internações por infarto entre jovens com menos de 40 anos nos últimos 25 anos.

Este não é mais um problema dos outros. É um alerta urgente para que os jovens incluam o cuidado com o coração em sua rotina e busquem atendimento preventivo. Nesse contexto, buscar por especialistas mais recomendados é uma forma segura para os pacientes.

Plataformas como a AvaliaMed facilitam esse acesso, permitindo que jovens encontrem especialistas com base em avaliações de pacientes reais, filtros por seguro saúde, idioma e disponibilidade para consultas online. Nelas é possível encontrar um ranking com os melhores cardiologistas do Rio de Janeiro, da Bahia, São Paulo ou de qualquer outra região do Brasil, o que torna-se crucial para um acompanhamento qualificado.

Profissionais renomados, como os destacados em listas de referência, combinam expertise técnica com abordagem humanizada, essencial para pacientes jovens que podem se sentir intimidados pela ideia de consultas cardiológicas.

Os principais vilões são conhecidos, mas subestimados. A tríade sedentarismo, estresse e dieta desequilibrada criou uma tempestade perfeita para a saúde cardiovascular. Nossa rotina, repleta de ultraprocessados, pressão por produtividade e uma hiperconexão digital constante, estão adoecendo.

O fenômeno é global, mas no Brasil ganha contornos preocupantes. A Sociedade Brasileira de Cardiologia faz um alerta: mais de 30% dos jovens que infartam não apresentam fatores de risco tradicionais. Ou seja, aquele que parece perfeitamente saudável pode estar vulnerável.

O uso de anabolizantes, cigarros eletrônicos e outras substâncias, frequentemente menosprezado, agrava ainda mais o risco. Sintomas como cansaço excessivo, tonturas e palpitações são varridos para debaixo do tapete, tratados como "coisa da idade" ou "falta de sono".

A solução está na cardiologia preventiva. Especialistas recomendam que a primeira consulta com um cardiologista aconteça por volta dos 20 anos. Isso é ainda mais crucial para quem tem histórico familiar de problemas cardíacos, pratica esportes de alta intensidade ou sente qualquer sintoma suspeito, como dor no peito ou falta de ar.

Histórias trágicas ilustram dramaticamente as consequências da falta de prevenção. A morte do jogador uruguaio Juan Izquierdo, aos 27 anos, por uma arritmia cardíaca não diagnosticada após uma partida de futebol, é um exemplo chocante. No Brasil, casos assim têm se tornado cada vez mais frequentes, quebrando a ilusão de que "jovem é invencível".

Estudos sobre mortes súbitas em atletas jovens mostram que a maioria tinha condições cardíacas preexistentes que poderiam ter sido detectadas em um check-up. Miocardiopatias e anomalias coronarianas figuram entre as causas mais comuns.

Um desmaio inexplicável durante o exercício, um cansaço desproporcional à atividade ou uma palpitação irregular não são normais. São gritos de socorro do corpo que precisam ser investigados. A demora pode ter consequências catastróficas e irreversíveis.

Muitos jovens, porém, relutam em procurar um médico. Seja por medo de um diagnóstico que imponha limites, seja por achar que é exagero, esse comportamento é uma barreira perigosa que precisa ser vencida.

Cuidar do coração não exige mudanças radicais da noite para o dia, mas sim pequenas atitudes que se encaixam naturalmente na rotina. Um bom começo é monitorar a pressão arterial em casa, com regularidade e seguindo as orientações médicas. Valores que se mantêm consistentemente acima de 14 por 9 servem como um alerta importante para buscar orientação profissional.

Além de acompanhar os números, adotar um estilo de vida saudável é a base de tudo. Cardiologistas reforçam que o segredo está na consistência, e não na drasticidade das mudanças. Trocar gradualmente os industrializados por comida de verdade, reduzindo o sal e aumentando o consumo de frutas, legumes e fibras, já é um avanço significativo.

Movimentar o corpo regularmente também é essencial – seja uma caminhada, ou qualquer atividade que traga prazer, totalizando pelo menos 150 minutos por semana. Não menos importante é aprender a gerenciar o estresse, priorizando noites bem-dormidas e momentos de relaxamento.

Parar de fumar e moderar o consumo de álcool são decisões que impactam diretamente a saúde cardiovascular. E nessa caminhada, o apoio da família faz toda a diferença, criando um ambiente que incentiva e sustenta essas escolhas no dia a dia.

E se você está se perguntando por onde começar, saiba que buscar orientação é mais simples do que parece. O importante é dar o primeiro passo. Conversar com a família, buscar recomendações de pessoas de confiança e pesquisar por profissionais bem avaliados pode fazer toda a diferença.

Encontrar os melhores cardiologistas, que entenda as particularidades do paciente jovem e com quem você se identifique é um investimento direto na sua qualidade de vida hoje e no seu futuro.

A frase da Sociedade Brasileira de Cardiologia ecoa com uma verdade que não pode ser mais ignorada: "Saúde cardiovascular não tem idade". Este não é um alerta para causar medo, mas um convite à conscientização.