Autoridades francesas revelam valor milionário de joias roubadas no Louvre; saiba quanto

Peças têm valor histórico incalculável, segundo a promotora de Paris

Publicado em 21 de outubro de 2025 às 16:17

Peças têm valor histórico incalculável, segundo a promotora de Paris
Peças têm valor histórico incalculável, segundo a promotora de Paris Crédito: Divulgação/Louvre

As autoridades francesas divulgaram, nesta terça-feira (21) que as joias roubadas do Museu do Louvre, em Paris, no último domingo (20), estão avaliadas em cerca de € 88 milhões, o equivalente a R$ 550,2 milhões. O valor histórico, no entanto, é “incalculável”, segundo a promotora de Paris, Laure Beccuau.

O crime foi executado em plena luz do dia por criminosos disfarçados de funcionários, que utilizaram guindastes e motosserras para invadir a Galeria Apollo, onde as peças da coleção de Napoleão III estavam expostas. Imagens divulgadas pela polícia mostram o momento em que o grupo força a vitrine, recolhe as joias e foge rapidamente.

Entre os itens levados estão oito peças com pedras preciosas raras:

• Coroa com safiras e quase 2 mil diamantes, além de um colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes, pertencentes à rainha consorte Maria Amélia;

• Colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes;

• Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, comprado pelo Louvre em 2008 por € 6,72 milhões (cerca de R$ 42,2 milhões);

• Coroa da imperatriz Eugênia, que foi recuperada horas depois, danificada, em uma rua de Paris.

O item mais valioso da Galeria Apollo — um diamante de 140 quilates avaliado em US$ 60 milhões (R$ 377 milhões) — não foi roubado.

O episódio reacende a lembrança do roubo da Mona Lisa, em 1911, quando o quadro mais famoso do mundo foi levado e recuperado dois anos depois. Agora, as autoridades temem que as joias desapareçam para sempre caso não sejam localizadas nas próximas horas.

A polícia francesa acredita que o roubo foi cometido por uma quadrilha especializada em arte e antiguidades, e não por amadores. Há também a suspeita de que o interesse principal seja o valor das pedras preciosas, não o valor histórico das peças.

Com informações do Metrópoles