Publicado em 26 de agosto de 2025 às 08:27
A companhia aérea "Southwest Airlines", conhecida por ser uma das mais inclusivas dos Estados Unidos, fez um comunicado sobre algumas mudanças significativas em sua política de atendimento a passageiros com necessidade de assento extra. A nova medida passará a vigorar a partir de 27 de janeiro de 2026. Segundo a empresa, clientes que não se acomodarem confortavelmente em apenas uma poltrona terão de comprar um segundo bilhete já no momento da reserva.>
A decisão encerra a chamada “política de assentos livres”, em vigor há mais de duas décadas, que permitia ao passageiro solicitar um assento adicional sem custo efetivo — já que o valor era integralmente reembolsado, mesmo em voos lotados.>
Com a mudança, a Southwest se aproxima das regras já praticadas por concorrentes como American Airlines e United, que exigem a compra antecipada sem garantia de reembolso. Já a Delta opta por realocar passageiros em outros voos quando necessário, enquanto a Alaska Airlines só devolve o valor do segundo bilhete se houver assentos vagos.>
Críticas e impacto financeiro>
O anúncio gerou forte reação de ativistas e passageiros. A National Association to Advance Fat Acceptance classificou a decisão como o fim de um “farol de inclusão” no setor aéreo. Além disso, clientes plus size alertam que o novo custo — entre US$ 300 e US$ 400 por viagem — pode tornar o transporte aéreo inacessível para muitos.>
Como vai funcionar?>
Conforme a nova regra, o reembolso do segundo assento só será concedido se o voo decolar com lugares disponíveis, desde que as duas passagens tenham sido emitidas na mesma classe tarifária e o pedido seja feito em até 90 dias após a viagem.>
Quem não adquirir o bilhete extra corre o risco de não embarcar em voos lotados e realocado em outro horário ou rota, o que pode gerar atrasos e despesas adicionais. A própria aérea recomenda a compra antecipada para evitar problemas.>
Outras mudanças>
A revisão da política da companhia aérea não se limita aos assentos. A partir da mesma data, a aérea também vai abolir o embarque sem marcação de lugares e passará a cobrar pelo despacho de bagagens: US$ 35 pela primeira e US$ 45 pela segunda mala.
Com informações do Viagem e Turismo>