EUA enviam ao Caribe o maior porta-aviões do mundo e ampliam pressão sobre a Venezuela

A decisão ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Washington e Caracas, que já inclui bombardeios a barcos venezuelanos e ameaças de possíveis operações terrestres americanas.

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 18:04

A decisão ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Washington e Caracas, que já inclui bombardeios a barcos venezuelanos e ameaças de possíveis operações terrestres americanas.
A decisão ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Washington e Caracas, que já inclui bombardeios a barcos venezuelanos e ameaças de possíveis operações terrestres americanas. Crédito: Divulgação

O governo de Donald Trump reforçou sua presença militar próximo à Venezuela. Nesta sexta-feira (24), o secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, autorizou o envio de um grupo de ataque liderado pelo USS Gerald Ford, o maior e mais moderno porta-aviões do mundo, para o mar do Caribe.

A decisão ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Washington e Caracas, que já inclui bombardeios a barcos venezuelanos e ameaças de possíveis operações terrestres americanas.

O que foi enviado

Segundo o Pentágono, o grupo de ataque USS Gerald Ford é composto por:

• o porta-aviões USS Gerald Ford;

• três destróieres: USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill;

• três esquadrões de caças F-18;

• dois esquadrões de helicópteros de ataque MH-60.

Esses reforços se somam à já grande presença militar dos EUA no Caribe, que inclui navios de guerra, caças, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros.

O poder do USS Gerald Ford

O USS Gerald Ford é considerado uma das embarcações mais poderosas já construídas pela Marinha dos EUA. Incorporado à frota em 2017, o porta-aviões pode abrigar até 90 aeronaves entre caças e helicópteros. Ele também possui pista de pouso e decolagem de última geração, com tecnologia avançada para lançamento de aviões.

Repercussão

A movimentação militar teve ampla repercussão na imprensa americana. Jornais e agências internacionais classificaram a medida como uma “escalada expressiva” e uma “grande expansão da campanha de pressão” contra o governo de Nicolás Maduro.

Com informações do G1