Publicado em 21 de setembro de 2025 às 17:16
Mais de 100 mil pessoas lotaram o State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona, neste domingo (21), para o memorial de Charlie Kirk, um dos principais nomes do conservadorismo norte-americano. O ativista, morto em 10 de setembro após ser baleado durante um evento na Utah Valley University, foi lembrado por aliados políticos e apoiadores que transformaram a despedida em um ato de exaltação ao seu legado.>
A cerimônia teve forte carga simbólica. Milhares de participantes levantaram cartazes nas cores da bandeira dos Estados Unidos com mensagens como “Construindo um Legado, Lembrando Charlie Kirk” e “Nunca se Rendam”. O gesto destacou o papel central do fundador da Turning Point USA na mobilização de jovens conservadores.>
Entre as autoridades presentes, o presidente Donald Trump, que encerrou a sequência de discursos, e seu vice, JD Vance, prestaram homenagens. Também participaram o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário de Defesa Pete Hegseth, a diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard, além de Susie Wiles, chefe de gabinete da Casa Branca, e Stephen Miller, vice-chefe de gabinete e articulador da agenda política interna. A viúva do ativista, Erika Kirk, hoje à frente da Turning Point, emocionou o público com suas palavras.>
Trump já havia expressado publicamente a comoção com a morte do aliado. Pouco antes de a morte ser confirmada, escreveu nas redes sociais: “Todos devemos rezar por Charlie Kirk, baleado. Um cara incrível, do começo ao fim. QUE DEUS O ABENÇOE!”.>
A trajetória de um ativista influente>
Nascido em Illinois, Kirk se aproximou do pensamento conservador ainda adolescente, inspirado pelo radialista Rush Limbaugh. A tentativa frustrada de ingressar na Academia Militar de West Point o levou a fundar, em 2012, a Turning Point USA. A organização cresceu rapidamente e se consolidou como uma das principais plataformas políticas juvenis nos Estados Unidos, registrando receitas que saltaram de US$ 4,3 milhões em 2016 para US$ 92,4 milhões em 2023.>
A proximidade com Donald Trump marcou sua trajetória política. Kirk esteve em cerimônias no Salão Oval, ajudou a criar movimentos como “Estudantes com Trump” sendo apontado pelo presidente como peça-chave na mobilização da juventude conservadora em sua vitória de 2024. Ele também atuou ativamente na escolha de JD Vance como companheiro de chapa.>
Agora, sua ausência deixa uma lacuna no movimento conservador, mas o ato no Arizona demonstrou que, para seus apoiadores, o nome de Charlie Kirk seguirá como símbolo de resistência e mobilização política entre as novas gerações.>