Publicado em 20 de maio de 2025 às 08:13
Nos últimos anos, a detecção precoce do câncer de mama tem sido um foco central na medicina, especialmente devido ao aumento dos diagnósticos em fases iniciais. Um novo protótipo de exame promete revolucionar essa área, oferecendo melhores resultados para mulheres com tecido mamário denso, uma condição que afeta até 40% das pacientes e pode dificultar a eficácia das mamografias tradicionais.
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Este avanço é muito necessário, pois o tecido mamário denso pode mascarar a presença de tumores em exames convencionais, levando a diagnósticos tardios. A nova tecnologia, que utiliza imagem molecular da mama (MBI), oferece uma solução promissora ao “iluminar” áreas suspeitas com um traçador radioativo de baixa dose, facilitando a identificação de tumores.
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Como funciona a nova tecnologia de imagem molecular?
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A tecnologia de imagem molecular da mama (MBI) representa um avanço significativo na detecção de câncer em pacientes com mamas densas. Utilizando um traçador radioativo, esta técnica aprimorada emite até oito vezes menos radiação do que os métodos tradicionais, garantindo segurança e precisão. Com detectores de telureto de cádmio e zinco de última geração, a MBI transforma imagens 2D em visões 3D detalhadas, permitindo uma análise mais precisa.>
O desenvolvimento deste protótipo é fruto de uma colaboração entre a Kromek, os Hospitais de Newcastle, a Universidade de Newcastle e a University College London (UCL). Com um investimento de 2,5 milhões de libras, o projeto visa melhorar significativamente a detecção precoce do câncer de mama, especialmente em mulheres com tecido mamário denso
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Com informações do Em Foco>