Pesquisadores testam mochila a jato que alcança 100 km/h

Protótipo desenvolvido pela Universidade de Zhejiang surpreende pela estabilidade e reacende discussão sobre mobilidade aérea pessoal

Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 17:55

Protótipo desenvolvido pela Universidade de Zhejiang surpreende pela estabilidade e reacende discussão sobre mobilidade aérea pessoal
Protótipo desenvolvido pela Universidade de Zhejiang surpreende pela estabilidade e reacende discussão sobre mobilidade aérea pessoal Crédito: Redes Sociais

Pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, testaram com sucesso uma mochila a jato capaz de fazer uma pessoa decolar e atingir altas velocidades. O experimento marca um avanço importante na pesquisa sobre mobilidade aérea individual e mostra como a tecnologia está se aproximando da ficção científica.

A equipe JetRob, da Universidade de Zhejiang, realizou um teste que chamou atenção no mundo da tecnologia. Eles apresentaram uma mochila a jato totalmente projetada e construída na China, resultado de anos de pesquisa em engenharia, propulsão compacta e materiais leves. O equipamento, que por muito tempo parecia coisa de cinema, começa agora a ganhar forma no mundo real.

Durante os testes, a mochila demonstrou um desempenho impressionante. O protótipo alcançou 100 quilômetros por hora e manteve estabilidade e controle mesmo em alta velocidade, algo que costuma ser um dos maiores desafios desse tipo de tecnologia. Para os pesquisadores, o resultado é um sinal claro de que o voo individual está deixando de ser apenas imaginação.

O avanço abre caminho para usos que vão além do entretenimento. A tecnologia pode, no futuro, ser aplicada em operações de resgate, defesa, esportes radicais e deslocamentos curtos, especialmente em áreas de difícil acesso. Por enquanto, a mochila ainda está em fase experimental, mas o teste bem-sucedido da JetRob mostra que a fronteira entre ficção e realidade está cada vez menor.

Para os especialistas, essa evolução indica que a mobilidade aérea pessoal pode estar muito mais próxima do que imaginamos, transformando a maneira como pensamos deslocamentos e ampliando as possibilidades de inovação no transporte.