Publicado em 28 de setembro de 2024 às 19:01
O total de argentinos que estão vivendo em condições de pobreza cresceu no primeiro semestre deste ano, alcançando 15,7 milhões de pessoas. Essa informação foi revelada pelo último relatório do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec), publicado nesta quinta-feira, 26.
O estudo, que cobre 31 áreas urbanas da Argentina, indica que mais da metade da população (52,9%) vive em condições de pobreza, afetando 4,3 milhões de famílias, o que representa 42,5% do total no país.
Conforme a pesquisa, 5,4 milhões de pessoas vivem em condições de indigência, o que representa 18,1% da população. No segundo semestre de 2023, esse número era de 3,5 milhões de pessoas, correspondendo a 11,9%.
Ao analisar as famílias, 1,4 milhão foram classificadas como indigentes (13,6%) no primeiro semestre deste ano, um aumento em relação às 870 mil registradas no final de 2023 (8,7%).
As novas informações aumentam a pressão sobre o presidente Javier Milei, que está há 10 meses no cargo em uma Argentina marcada por uma grave crise econômica e social. O país enfrenta altos níveis de endividamento, uma moeda em desvalorização, reservas internacionais limitadas e uma inflação de aproximadamente 236%.
Fonte: g1