Projeção de Epstein com Trump no Castelo de Windsor resulta em prisões

Quatro pessoas são detidas após exibição de imagens de Jeffrey Epstein ao lado de Donald Trump durante visita do presidente ao Reino Unido

Publicado em 17 de setembro de 2025 às 15:14

Quatro pessoas foram presas na noite desta quarta-feira (17) depois de projetarem imagens de Jeffrey Epstein ao lado do presidente dos Estados Unidos
Quatro pessoas foram presas na noite desta quarta-feira (17) depois de projetarem imagens de Jeffrey Epstein ao lado do presidente dos Estados Unidos Crédito: Reprodução

Quatro pessoas foram presas na noite desta terça-feira (16) depois de projetarem imagens de Jeffrey Epstein ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas paredes externas do Castelo de Windsor, um dos cartões-postais da monarquia britânica. A ação aconteceu poucas horas antes da chegada de Trump a Londres, em sua segunda visita de Estado ao Reino Unido, marcada por forte esquema de segurança.

De acordo com as autoridades locais, o grupo utilizou equipamentos de projeção de alta potência para exibir fotografias que associavam o presidente americano ao financista condenado por crimes sexuais, encontrado morto em 2019. As imagens chamaram a atenção de transeuntes e rapidamente se espalharam pelas redes sociais, provocando repercussão internacional.

A polícia de Thames Valley confirmou as detenções e classificou o ato como “protesto ilegal” e “violação da ordem pública”. Em comunicado, reforçou que a segurança em torno do Castelo de Windsor foi intensificada devido ao evento diplomático previsto para esta quarta-feira (17), quando o rei Charles III receberá oficialmente Trump e a primeira-dama, Melania Trump.

Embora a Casa Real britânica não tenha se manifestado sobre o incidente, fontes próximas ao Palácio afirmaram à imprensa britânica que a projeção foi considerada um “ato de provocação” e não deve interferir nos protocolos da visita de Estado.

O episódio reacende a polêmica sobre as ligações de Trump com Epstein, tema frequentemente explorado por críticos do ex-presidente. Para especialistas em diplomacia, a ação pode ser interpretada como um sinal de resistência popular à presença de Trump em solo britânico, em um momento em que sua imagem continua polarizando tanto nos Estados Unidos quanto no cenário internacional.

Apesar da controvérsia, a programação oficial deve seguir como planejado. O encontro entre Trump e o rei Charles está marcado para a tarde desta quarta, no Castelo de Windsor, em uma cerimônia que incluirá honras militares e banquete de Estado.

Elias Felippe (Estagiário sob supervisão de Cássio Leal, editor-chefe da tarde).