Trump anuncia ofensiva dos EUA contra Estado Islâmico na Nigéria

Presidente americano afirma que ataque mirou grupo extremista responsável por mortes de civis e reforça postura de tolerância zero contra o Isis.

Publicado em 26 de dezembro de 2025 às 10:12

Donald Trump, presidente dos EUA -
Donald Trump, presidente dos EUA - Crédito: Daniel Torok/White House

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta quinta-feira (25), que forças militares americanas realizaram uma ofensiva contra posições do Estado Islâmico no noroeste da Nigéria. O anúncio foi feito por meio da rede social Truth Social, onde o republicano descreveu a ação como um ataque de grande impacto contra o grupo extremista.

Segundo Trump, a operação teve como alvo militantes do Isis acusados de promover ataques violentos na região, com vítimas civis, especialmente cristãos. Na publicação, o presidente afirmou que a ação ocorreu sob sua autorização direta como comandante-chefe das Forças Armadas dos EUA.

O chefe da Casa Branca também destacou que o governo norte-americano já havia sinalizado que episódios de violência atribuídos ao grupo terrorista não ficariam sem resposta. De acordo com ele, a ofensiva faz parte de uma política de enfrentamento direto ao extremismo islâmico, com o objetivo de impedir a atuação e a expansão do Isis.

Ainda na mensagem, Trump reforçou o compromisso de sua gestão com o combate ao terrorismo internacional e elogiou a atuação das Forças Armadas americanas. O presidente afirmou que novas ações poderão ser adotadas caso ataques contra civis continuem a ocorrer.

A investida na Nigéria ocorre dias após os Estados Unidos confirmarem outra operação contra o Estado Islâmico, desta vez em território sírio. Na ocasião, o ataque foi mencionado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, que classificou a ação como uma resposta direta a agressões sofridas por militares americanos na região de Palmira, no dia 13 de dezembro. O número de mortos dessa ofensiva não foi divulgado.

As autoridades americanas não informaram detalhes operacionais nem o balanço de vítimas do ataque realizado na Nigéria. Até o momento, também não houve manifestação oficial do governo nigeriano sobre a ação anunciada por Washington.