Publicado em 5 de julho de 2025 às 09:02
As forças especiais da Ucrânia atacaram, neste sábado (5), uma base aérea russa em Borisoglebsk, na região de Voronezh. Segundo os militares ucranianos, a ação atingiu um depósito de bombas planadoras e uma aeronave de treinamento. A base abrigaria caças como Su-34, Su-35S e Su-30SM, e outras aeronaves possivelmente também foram danificadas. Moscou, até o momento, não confirmou o ataque.
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Em retaliação, a Rússia lançou 322 drones contra a Ucrânia entre a noite de sexta e a madrugada de sábado. A Força Aérea ucraniana afirmou que 157 foram abatidos e 135 se perderam devido à interferência eletrônica. A principal região visada foi Khmelnytskyi, no oeste, onde não houve registro de vítimas.>
Na véspera, a Rússia já havia promovido o maior ataque aéreo desde o início da guerra, em 2022. Ondas de drones e mísseis atingiram Kiev, deixando dois mortos e 26 feridos, segundo autoridades locais.>
Os bombardeios ocorrem em meio à estagnação das negociações de paz e à suspensão do envio de armamentos dos Estados Unidos à Ucrânia, fator considerado decisivo para a resistência do país.>
O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que os alertas antiaéreos soaram em todo o território após uma ligação entre Vladimir Putin e Donald Trump. Para ele, a escalada demonstra que Moscou “não tem intenção de encerrar a guerra”.>
Já o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sibiga, acusou o presidente russo de ignorar apelos internacionais por paz: “Putin demonstra total desprezo pelos EUA e por qualquer um que peça o fim do conflito”.>
A Ucrânia também intensificou o uso de drones contra alvos em território russo. Em um dos ataques recentes, uma mulher morreu após um drone atingir um prédio residencial, de acordo com autoridades locais.>
Com informações do G1>