Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 14:58
Nova York se tornou o sexto Estado dos EUA a autorizar o processo chamado de compostagem humana. Na prática, o processo permite que pessoas possam ter seu corpo transformado em composto orgânico para adubo, considerada uma alternativa sustentável ao enterro ou à cremação. A aprovação do projeto aconteceu no dia 31 de Dezembro.>
Também conhecida como 'redução orgânica natural', a prática consiste em deixar o corpo se decompor ao longo de várias semanas dentro de um compartimento fechado.>
Uma empresa americana chamada Recompose, afirma que seu serviço pode economizar uma tonelada de carbono em comparação com uma cremação ou um enterro tradicional.>
As emissões de dióxido de carbono são um dos principais fatores que contribuem para a mudança climática, porque retêm o calor da Terra em um fenômeno conhecido como efeito estufa.>
Os enterros tradicionais, que envolvem um caixão, também consomem madeira, terra e outros recursos naturais.>
Os defensores da compostagem humana afirmam que não só é uma opção mais sustentável, como também mais prática em cidades onde o terreno destinado a cemitérios é limitado.>
Em 2019, Washington foi o primeiro Estado dos EUA a legalizar o procedimento. Colorado, Oregon, Vermont e Califórnia seguiram o exemplo que agora Nova York também faz parte.>
O procedimento é realizado em instalações especiais acima do solo e nele, o corpo é colocado dentro de um compartimento fechado com matéria-orgânica selecionada, como lascas de madeira, alfafa e palha de capim, e gradualmente se decompõe sob a ação de micróbios.>
Após um período de cerca de um mês — e um processo de aquecimento para eliminar qualquer contaminação —, os entes queridos recebem o solo resultante. O composto pode ser usado no plantio de flores, hortaliças ou árvores.>
Com Informações da BBC Brasil >