Publicado em 5 de agosto de 2022 às 16:03
Um homem identificado por Djanir Luiz Rosa Coutinho, de 36 anos, morreu carbonizado depois de entrar no carro com um recipiente cheio de gasolina e ter acendido um cigarro, causando explosão no veículo. Antes do incêndio, Djanir teria brigado com a esposa e foi impedido de entrar no Conselho Tutelar, onde ela havia se escondido com o filho. O caso aconteceu em Barra Turvo, no interior paulista. As informações são da Polícia Civil.>
Pouco antes do incidente, que ocorreu no fim da tarde da última quinta-feira, 4, a esposa de Djanir procurou a Delegacia de Barra do Turvo e registrou um boletim de ocorrência contra o marido, relatando ameaças e violência doméstica. Após o registro, ela resolveu levar o filho até a sede do Conselho Tutelar da cidade.>
Ao descobrir onde a mulher estava, Djanir dirigiu em alta velocidade para encontrar ela e o filho. A conselheira que viu a chegada de Djanir contou à polícia que ele parecia estar embriagado. O homem tentou invadir a unidade para falar com a esposa, mas foi proibido de entrar pela conselheira tutelar.>
Após a negativa, ele voltou para o carro e pegou uma garrafa de dois litros com gasolina. A conselheira perguntou para ele o que seria feito com o produto inflamável. Em resposta, Djanir abriu o capô do carro e falou que colocaria combustível no veículo, que estaria desabastecido.>
A conselheira estranhou a atitude de Djanir e perguntou como ele tinha conseguido chegar até o local. Nessa hora, o homem jogou parte do produto no corpo dele e novamente tentou entrar no interior do prédio. Mais uma vez, ele foi impedido.>
Ainda de acordo com a conselheira, o homem fez ameaças. Ele teria dito: 'você não vai deixar eu entrar, então vai ver o que vai acontecer'. Logo depois, Djanir entrou no carro ainda segurando o recipiente com a gasolina, acendeu um cigarro na boca e, nesse momento, aconteceu a explosão do veículo.>
Três pessoas estavam muito próximas ao carro e chegaram a ser atingidas por estilhaços. Ainda de acordo com a polícia, moradores ajudaram a apagar as chamas com mangueiras e um extintor da delegacia também foi usado. O Instituto de Criminalística foi para o local e constatou a morte de Djanir.>
Com informações do G1>