Após dois dias, oposição desocupa Plenário e Senado retoma votações

O recuo veio após pressão do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que afirmou não aceitar “intimidações” e cobrou o funcionamento normal do Parlamento.

Publicado em 7 de agosto de 2025 às 15:24

O recuo veio após pressão do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que afirmou não aceitar “intimidações” e cobrou o funcionamento normal do Parlamento.
O recuo veio após pressão do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que afirmou não aceitar “intimidações” e cobrou o funcionamento normal do Parlamento. Crédito: Agência Senado 

Após dois dias de protesto e obstrução, senadores da oposição desocuparam a Mesa do Senado nesta quinta-feira (7), permitindo a retomada das votações. O recuo veio após pressão do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que afirmou não aceitar “intimidações” e cobrou o funcionamento normal do Parlamento.

A oposição declarou que continuará pressionando para que suas pautas sejam analisadas, incluindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF), a anistia de investigados pelos atos de 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado.

O movimento foi encerrado após os oposicionistas reunirem 41 assinaturas em apoio ao pedido de impeachment de Moraes — número simbólico, já que cabe exclusivamente ao presidente do Senado decidir se o processo será aberto.

Para os opositores, a adesão da maioria do Senado foi uma vitória política. Já o governo lembrou que, mesmo com apoio, a decisão sobre dar andamento ao pedido continua sendo de Davi Alcolumbre.

Fonte: Agência Senado