Publicado em 8 de outubro de 2025 às 18:31
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), rebateu as acusações do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), que o chamou de “imoral e traidor” por sua decisão de permanecer no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo após a exigência do partido para que renunciasse ao cargo.>
Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (8), após reunião com o partido, Sabino disse que só responderá a Caiado "quando ele bater 1,5 nas pesquisas".>
Em retaliação por decidir permanecer no governo, o União Brasil afastou o ministro do comando do diretório estadual do partido no Pará e o suspendeu do partido por 60 dias.>
Sabino afirmou que seguirá no governo por entender que o projeto do presidente Lula é o “melhor para o país” e que, a 30 dias da realização da COP30 em Belém, não seria oportuno trocar o comando da pasta.>
“Sigo trabalhando. Temos muita coisa ainda a entregar até a realização da COP30. Continuo ao lado do presidente Lula porque esse é o projeto que vem entregando resultados”, afirmou.>
Ele também classificou como “equivocada e açodada” a decisão do União Brasil e defendeu que o partido deveria apoiar as ações do governo.>
“Nosso objetivo aqui não é defender uma bandeira partidária ou ideologia. Pelo menos o meu, e tenho certeza que o do presidente Lula é defender empregos e o que é melhor para o país. [...] Hoje o momento é de trabalhar pelo bem do povo brasileiro. O que vocês acham? Seria oportuno substituir um ministro a 30 dias da COP?”, questionou.>