Publicado em 9 de dezembro de 2025 às 08:22
O ministro do Turismo, Celso Sabino, fez um pronunciamento duro nesta segunda-feira (08), após ser oficialmente expulso do União Brasil. Em transmissão ao vivo nas redes sociais, ele afirmou que a decisão da Executiva Nacional foi “equivocada” e que deixou a sigla “de cabeça erguida”.>
Sabino relatou que a intervenção no diretório estadual do Pará, comandado por ele até então, foi tomada sem justificativa. Segundo o ministro, o grupo paraense “não cometeu nenhuma infração regimental”, e a troca na direção ocorreu “de cima para baixo”, contrariando o estatuto interno.>
“Intervieram sem motivo e atropelaram a linha sucessória do diretório”, declarou. Para ele, a decisão foi “absurda e injusta”.>
Motivo da expulsão, segundo Sabino>
Durante a live, o ministro afirmou que a exclusão do partido ocorreu porque ele decidiu permanecer no Ministério do Turismo, apoiando a agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.>
“Me tiraram porque eu continuei trabalhando pelo Brasil e porque não abandonei o governo às vésperas da COP30”, afirmou.>
Sabino disse ainda que foi pressionado a deixar o cargo em 24 horas, mas que recusou o pedido por considerar o gesto “irresponsável” com o país e com o Estado do Pará. Ele reforçou que seguiria no governo por acreditar no projeto econômico atual, dizendo que o Brasil vive “os melhores índices da história do turismo e do mercado de trabalho”.>
Turismo em alta e continuidade dos projetos>
O ministro destacou que o setor de turismo registrou 8,3 milhões de visitantes estrangeiros em 2025, número que classificou como “extraordinário”. Segundo ele, “todos os indicadores superaram marcas históricas”, e isso justificaria sua decisão de permanecer no cargo.>
“Eu não iria abandonar programas em execução, especialmente com a COP30 batendo à porta”, disse. Ele defendeu que sua prioridade era garantir que Belém estivesse preparada para receber um dos maiores eventos ambientais do mundo.>
Pré-candidatura mantida>
Sabino confirmou que continuará como pré-candidato ao Senado, afirmando que oferece ao eleitor paraense uma “alternativa democrática”.>
“Eu não vou me curvar. Vou seguir representando o Pará, trabalhando para que o estado alcance patamares que nunca alcançou”, declarou.>
Ele disse também que o julgamento sobre sua saída do partido “será feito pela história e pelo povo do Pará”, e que já recebeu convites de outras siglas para seguir seu projeto político.>
Ao encerrar a live, emocionado, o ministro afirmou: “Saio do União Brasil, mas saio com a ficha limpa e com a consciência tranquila. Fiz o que era certo”.>