Publicado em 9 de maio de 2025 às 08:31
O apoio do ministro das cidades, Jader Filho, nas eleições presidenciais em 2026 já não é mais segredo para ninguém. Em entrevista a um site de notícias, nesta semana, o representante do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) na esplanada reforçou que estará ao lado de Lula no pleito, e que o partido deve acompanhar a linha de pensamento, para manter a "coerência".>
O ministro defendeu a questão durante a convenção dos emedebistas. Isso porque, o MDB também possui relações próximas com o governador de São Paulo (Republicanos), possível candidato na corrida a cadeira presidencial. >
"Eu acho que é uma incoerência o MDB ter três ministérios, e não são qualquer ministérios [e não apoiar Lula]. O MDB tem o dever de permanecer com o presidente. Eu vou respeitar, obviamente, a decisão partidária. Mas eu acho que não é lógico a gente estar participando do governo da maneira que nós estamos participando, sendo prestigiados como o MDB está sendo prestigiado, e quando chegar na eleição, a gente ir para um outro campo”, disse Jader.
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Ainda segundo o ministro, ele acredita que o partido deve apoiar Lula desde o primeiro turno, e que a sigla não pode se distanciar do governo, considerante a participação do MDB em importantes ministérios como o Planejamento e Orçamento, atualmente sob a liderança de Simone Tebet, e transportes, Renan Filho.
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No congresso, o MDB faz parte da base de Lula. No entanto, não possui ligação com o Partido Trabalhador Brasileiro (PT). >
A proximidade entre Lula e Jader Filho começou após a nomeação dele ao cargo de ministro. Atualmente, ele gerencia o programa "Minha Casa, Minha Vida". O programa é uma das apostas do planalto para se manter em alta nas pesquisas e garantir apoio nas eleições. >
Na entrevista, o ministro também abordou a candidatura de seu irmão, Helder Barbalho, atual governador do Pará. O chefe do poder executivo estadual tem a pretenção de se candidatar ao Senado em 2026 e considera que o atual vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), é o nome natural para continuar como vice, caso ele deseje permanecer no cargo. “Eu respeito muito o vice-presidente Alckmin e não acho que é uma discussão em pauta no MDB”, declarou.
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