Moraes comete erro gramatical em decisão contra Bolsonaro e corrige após repercussão

A frase foi usada pelo ministro para reforçar que, embora a Justiça aja com imparcialidade, não tolera tentativas de burlar decisões judiciais.

Publicado em 24 de julho de 2025 às 12:33

Alexandre de Moraes, ministro do STF
Alexandre de Moraes, ministro do STF Crédito: Antônio Augusto/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, corrigiu um erro de português em sua decisão desta quinta-feira (24), que manteve as medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e descartou, por enquanto, a prisão preventiva.

Ao tentar enfatizar que o sistema de Justiça está atento às ações de Bolsonaro, Moraes escreveu a frase: “A Justiça é cega mais não é tola”, trocando o conectivo adversativo “mas” pela partícula “mais”, que tem sentido aditivo.

A troca chamou atenção de internautas e viralizou nas redes sociais. A frase foi usada pelo ministro para reforçar que, embora a Justiça aja com imparcialidade, não tolera tentativas de burlar decisões judiciais. No entanto, o erro gramatical, somado à ausência de vírgula antes da adversativa, foi alvo de críticas e piadas online.

A informação foi revelada pela coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles. Após a repercussão, Moraes revisou o documento e emitiu uma versão corrigida com a grafia adequada: “A Justiça é cega, mas não é tola.”

Apesar do deslize linguístico, a mensagem do ministro foi clara: Bolsonaro permanece sob vigilância do STF, e um novo descumprimento das cautelares pode levá-lo à prisão preventiva.

Com informações do Metrópoles