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Publicado em 14 de maio de 2025 às 10:57
Profissionais de diferentes instituições de segurança que vão atuar durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) participaram, na manhã desta quarta-feira (14), do Seminário de Escolta e Batedor. O encontro ocorreu na sede da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no bairro do Val-de-Cans, em Belém.>
A 180 dias do início da conferência, o objetivo do seminário é estabelecer protocolos integrados de segurança para garantir pontualidade, proteção e fluidez no deslocamento dos chefes de Estado e das delegações internacionais que virão à capital paraense.>
De acordo com o superintendente da PRF no Pará, Haroldo Teixeira, a mobilidade urbana será um dos principais desafios operacionais durante o evento.>
“Belém sediará um evento de proporções gigantescas, com previsão de mais de 100 chefes de Estado. Serão inúmeros deslocamentos, e nosso foco é assegurar a segurança e a fluidez desses percursos. Por isso, promovemos essa integração entre instituições, estimulando a troca de experiências para a maior operação de segurança da história da Amazônia”, destacou.>
Para reforçar a atuação local, o plano de segurança prevê o envio de 800 agentes de outros estados brasileiros, sendo 400 policiais e 400 batedores. Além disso, uma central de monitoramento será instalada no Centro de Comando e Controle, na avenida Almirante Barroso, em Belém.>
Coordenadas pela PRF, as operações também contarão com o apoio do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Polícia Militar (PM) e Guarda Municipal.>
O mapeamento definitivo das rotas de deslocamento dos chefes de Estado deve ser concluído em outubro.>
Presente ao seminário, o diretor de grandes projetos da Secretaria Internacional do Ministério das Relações Exteriores, Francisco Fontelene, destacou a importância do alinhamento entre os órgãos envolvidos.>
“Sem essa reunião, não há como realizar uma COP30 bem-sucedida. O Itamaraty é a cereja do bolo porque cuidamos de todas as delegações. Colocar 100 delas em movimento será uma tarefa desafiadora. E haja açaí e tacacá para sustentar”, brincou. “O trânsito, como em qualquer grande evento, também precisará ser adaptado”, completou.>