Evento internacional sobre sustentabilidade reunirá lideranças globais em Belém, em setembro

Com a proximidade da COP30, Belém do Pará não é apenas sede da principal conferência do clima das Nações Unidas, mas também começa a atrair outros grandes eventos internacionais voltados à sustentabilidade e à regeneração do planeta.

Um exemplo disso é o Encontro+B Amazônia 2025, que será realizado nos dias 3, 4 e 5 de setembro, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Promovido pelo Sistema B Brasil, o evento vai reunir lideranças empresariais, comunidades tradicionais, governos, organizações da sociedade civil, investidores de impacto e acadêmicos, todos com um objetivo comum: discutir soluções reais para os desafios sociais e ambientais mais urgentes da atualidade.

Sob o lema “A raiz do futuro”, o encontro antecipa os debates da COP30 e reforça o protagonismo da Amazônia como território estratégico na luta global contra a crise climática. Segundo os organizadores, a escolha de Belém como sede é simbólica: a cidade representa o ponto de encontro entre o conhecimento ancestral e as inovações sustentáveis do futuro.

“Vamos conectar comunidades, empresas e lideranças globais em torno de soluções concretas para os desafios ambientais e sociais”, afirma Cinthia Gherardi, co-CEO do Sistema B Brasil.

O evento contará com experiências imersivas, workshops, painéis temáticos, espaços de cocriação, arte e cultura. A programação busca provocar impacto em três níveis: global, ao enviar uma mensagem potente à comunidade internacional; local, ao envolver diretamente as comunidades amazônicas; e individual, ao promover engajamento e transformação pessoal nos participantes.

“Este será um catalisador de alianças que podem transformar a forma como fazemos negócios e cuidamos do planeta”, destaca Jéssica Silva, também co-CEO do Sistema B Brasil.

O Encontro+B já passou por países como Colômbia, Chile, Argentina e México, sempre fortalecendo redes de impacto com foco na regeneração socioambiental. A edição deste ano marca a primeira vez em território amazônico, reforçando a mensagem que a COP30 tenta consolidar: que o centro do mundo, agora, é a floresta.