Publicado em 10 de maio de 2025 às 17:10
Centenas de jornalistas de Belém se reuniram, na noite desta sexta-feira (9), para conhecer o regulamento da segunda edição do Prêmio Ampla de Jornalismo, lançada em uma cerimônia no Celebrate Eventos, com apresentação de Giuliana Morrone, que por anos foi comentarista do Jornal da Globo e é a responsável pela curadoria da premiação. Em 2025, o tema é "COP 30, soluções para os desafios climáticos e para o desenvolvimento amazônico" e os vencedores serão conhecidos em dezembro.>
Um dos fundadores da Ampla e idealizador do prêmio, Giussepp Mendes afirma que o objetivo é reconhecer trabalhos que abordem o desenvolvimento da Amazônia, mas que apresentem soluções práticas para os problemas da região. “No primeiro prêmio tivemos sucesso, e não poderíamos deixar de fazer no ano do qual Belém recebe o maior evento ambiental do mundo, que é a COP 30, tanto que o nosso tema principal hoje se ancora na COP, mas pelo viés do desenvolvimento amazônico”, declarou.>
Nesta nova edição, as inscrições poderão ser feitas em quatro categorias: Nacional, Local, Digital e Fotojornalismo - esta última inédita. As premiações chegam a R$ 20 mil para o primeiro lugar em cada um dos grupos. As inscrições já começaram e vão até o dia 10 de outubro. Serão consideradas reportagens que não apenas denunciem os impactos socioambientais, mas que também apresentem soluções concretas e inovadoras para os desafios enfrentados pela Amazônia>
Também co-fundador da Ampla Amazônia, o empresário Eduardo Brasil comemorou o lançamento do prêmio, que, segundo ele, é um evento técnico para jornalistas. “Esse momento, na minha opinião, às vezes é mais importante que a própria premiação, porque a casa está repleta de jornalistas, que são 99% do público, e isso me deixa extremamente feliz”, comentou. Eduardo também disse que houve dois avanços do primeiro para o segundo ano: a criação da categoria de Fotojornalismo e o aumento dos valores para o reconhecimento.>
“Estamos buscando um engajamento através de dois fatores. Primeiro, queremos muita qualidade na entrega e engajamento dos jornalistas, e uma categoria a mais vai fomentar outro grupo de profissionais. Além disso, aumentamos o valor da premiação. Hoje o reconhecimento varia entre R$ 10 e R$ 20 mil por categoria, de primeiro a terceiro colocado. Então, eu não tenho dúvida: é a premiação mais imponente não só no Pará, mas a nível nacional, atraindo jornalistas de todo o Brasil. E a premiação é a cereja do bolo. O que queremos mesmo é que a Amazônia continue em pauta”, explanou Brasil.>
Incentivo ao desenvolvimento>
Em 2025, a plataforma Ampla Amazônia reafirma seu papel no incentivo ao jornalismo que valoriza a diversidade, a inovação e o desenvolvimento sustentável na região. Após o sucesso da primeira edição, o evento se consolidou como uma das principais premiações voltadas à cobertura da Amazônia, convidando jornalistas de todo o Brasil a amplificar vozes, experiências e soluções para um futuro mais verde e justo.>
Um dos conselheiros da Ampla e secretário para a COP 30 da Prefeitura de Belém, André Godinho, entende que o Jornalismo, ainda mais em um momento pré-COP30, é de elevar uma imagem condizente à realidade. "Belém sede é mostrar o que é a vida de quem é amazônida, de quem mora aqui, então a iniciativa de um prêmio como esse abrange tudo isso: as problemáticas das cidades amazônidas, o que vai ser debatido durante a Conferência", pontuou.>
Conselheiro da Ampla e empresário, Márcio Baena enfatizou que é muito importante criar uma atração que mobilize a imprensa local, para que os profissionais tenham bons motivos para produzir cada vez mais. “Acredito que criar uma premiação como essa, em padrão internacional, é um excelente motivo para fazer produções inovadoras. A gente quer falar melhor e a gente quer falar para o mundo inteiro, porque o holofote da ONU está aqui, com países do mundo todo olhando para a Amazônia, e nada melhor do que quem mora aqui e conhece profundamente a nossa realidade para fazer boas produções”, declarou.>
"Ganha o Jornalismo, ganha um espaço de discussão de uma visão, em trabalhos, em reportagens, e principalmente soluções. Na hora que você engaja, apoia essas iniciativas, você dá voz a um meio importante, influente e responsável", destacou André Moreira, um dos conselheiros da Ampla.>
Apoio e organização>
Com curadoria de Giuliana Morrone, a premiação terá jurados conselheiros da Ampla e representantes do setor produtivo, composto por profissionais de ilibada e reconhecida competência, com atuação em diversas áreas do conhecimento. O processo de avaliação considerará critérios essenciais para a valorização do conteúdo jornalístico. Organizadores destacaram que não há nenhum jurado que seja membro de um meio de comunicação.>
Curadora do material que ainda será inscrito ao prêmio, a jornalista Giuliana Morrone enaltece o prêmio que dará voz e visão a uma temática de tantas complexidades.>
"Nós vivemos tempos muito difíceis. Você veja que estamos imersos em situações de fake news e desinformação, e aí nós temos um prêmio, um grupo de empresários indo justamente no caminho de valorizar a informação responsável, o jornalismo", destacou a jornalista.>
A premiação é idealizada pelos escritórios Pinheiro & Mendes Advogados (PMA) e Fonseca Brasil, e esta edição conta com importantes parceiros para promover o evento. Em 2025, o reconhecimento será possível graças ao apoio da Business Eventos e da Acassu, na figura de Patrícia Godoy; da Mídia Center, na figura de Kleber Barros; e da Gráfica Aquarela.>
Além disso, há o apoio institucional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae-PA), da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), da Federação do Comércio do Pará (Fecomércio-PA) e da Associação Comercial do Pará (ACP).>