Ministro Alexandre Silveira destaca papel do Brasil na transição energética

Titular do MME reforçou, em Belém, a importância de uma mudança energética global justa e equilibrada

Publicado em 7 de novembro de 2025 às 17:12

Titular do MME reforçou, em Belém, a importância de uma mudança energética global justa e equilibrada
Ministro Alexandre Silveira destaca papel do Brasil na transição energética Crédito: Ueslei Marcelino/COP30

Durante participação na Cúpula dos Líderes da COP-30, em Belém, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a Amazônia representa “o coração e o pulmão do planeta” e destacou a necessidade de promover o uso social e sustentável dos recursos naturais. O ministro defendeu que o Brasil tem papel central na construção de uma transição energética global justa, inclusiva e equilibrada, capaz de conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Silveira ressaltou que o desafio da descarbonização não é isolado, mas compartilhado entre as nações. “É um problema transversal, que não se resolve apenas com o esforço do Brasil, da França ou dos países que já fizeram essa descarbonização. Precisamos estar unidos e criar mecanismos pragmáticos, por meio dos bancos multilaterais, para promover uma transição energética efetiva”, afirmou.

O ministro também citou o compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a pauta climática e a importância do diálogo internacional. “O presidente Lula tem liderado discussões fundamentais nos fóruns globais, buscando soluções conjuntas e sustentáveis para o futuro energético do planeta”, destacou.

Silveira aproveitou para mencionar avanços recentes na política energética brasileira, como a Lei do Combustível do Futuro, que cria mandatos para o diesel verde e para o combustível sustentável de aviação (SAF). Segundo ele, essas medidas fortalecem o agronegócio e ampliam o papel do país na economia de baixo carbono.

“O Brasil produz etanol como nenhum outro país no mundo, tanto de milho quanto de cana-de-açúcar, em uma cadeia produtiva circular que gera emprego, renda e sustentabilidade”, completou o ministro.

Para Silveira, a transição energética não é apenas uma obrigação ambiental, mas também uma oportunidade econômica estratégica para o Brasil liderar o caminho rumo a uma nova matriz energética global.