Publicado em 10 de novembro de 2025 às 11:21
Logo nas primeiras horas de abertura da COP30, em Belém, os pavilhões internacionais começaram a atrair os olhares do público que circula pela Blue Zone, área destinada às delegações oficiais e expositores. Entre os espaços mais comentados nesta segunda-feira (10), destacam-se os pavilhões da China e do Azerbaijão, que simbolizam, de formas distintas, o peso político e ambiental de suas participações nas cúpulas globais sobre o clima.>
O pavilhão da China se tornou um dos mais movimentados da manhã. Apesar das críticas à ausência do presidente Xi Jinping durante a Cúpula dos Líderes, a nação asiática manteve forte presença na conferência. O espaço expositivo do país tem atraído visitantes curiosos para conhecer os projetos e tecnologias sustentáveis apresentados por uma das principais economias e emissoras de gases poluentes do planeta.>
Já o Azerbaijão, que sediou a COP29, em Baku, traz à capital paraense o tema do “legado climático” deixado pela conferência anterior. Em destaque, o estande exibe a frase “Bem-vindo ao Azerbaijão – Sala do Legado”, reforçando a continuidade dos compromissos firmados em 2024 e o papel do país na transição entre as edições do evento. Localizado estrategicamente ao lado do pavilhão da ONU, o espaço simboliza o elo entre o passado e o futuro das discussões climáticas mundiais.>
A disposição dos pavilhões na Blue Zone revela o espírito colaborativo do evento. O Brasil, país anfitrião, instalou seu espaço ao lado de Portugal, com o slogan “Do lado do povo brasileiro”. O estande nacional tem recebido grande fluxo de visitantes e oferece até um tradicional cafezinho brasileiro, gesto que vem se tornando símbolo da hospitalidade amazônica.>
Ao longo das próximas duas semanas, a COP30 deve reunir chefes de Estado, lideranças ambientais e representantes de mais de 190 países para discutir medidas concretas de enfrentamento à crise climática. Com a presença de pavilhões que unem cultura, diplomacia e inovação, Belém se transforma no centro das atenções globais, onde cada nação busca mostrar seu papel na construção de um futuro mais sustentável.>