Publicado em 17 de outubro de 2025 às 12:48
A mandioca é uma raiz originária da América do Sul, cultivada há milhares de anos por povos indígenas, que a utilizavam como uma das principais fontes de alimento. Também conhecida como aipim ou macaxeira, ela é um ingrediente muito popular no Brasil, presente em diversas receitas típicas, tanto doces quanto salgadas. >
Além de ser versátil na cozinha, a mandioca oferece benefícios para a saúde, pois é rica em carboidratos complexos que fornecem energia, contém fibras que auxiliam na digestão e ainda possui vitaminas e minerais importantes, como cálcio, ferro e potássio. >
A seguir, veja 10 motivos para adicionar a mandioca à dieta! >
A mandioca destaca-se por seu alto teor de potássio, superando muitos outros tubérculos. Essencial para o equilíbrio eletrolítico e a regulação da pressão arterial, esse nutriente também é crucial para o bom funcionamento dos músculos e nervos. Adotar uma dieta rica nesse mineral pode reduzir o risco de acidentes vasculares cerebrais e fortalecer tanto a musculatura quanto os ossos, além de outros benefícios. >
Inclusive, segundo o estudo “A importância do potássio na dieta sobre a regulação da pressão arterial”, publicado no Brazilian Journal Development, o aumento da ingestão de potássio por meio do consumo de frutas, legumes e verduras, sendo os alimentos com maiores concentrações desse mineral, contribui para a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial sistêmica. >
Particularmente durante a gravidez, o ácido fólico, também presente na mandioca, é vital para o desenvolvimento fetal adequado, além de ser essencial para a formação do DNA e de células saudáveis. Além disso, seu consumo regular é recomendado para evitar deficiências nutricionais, especialmente em grupos vulneráveis. >
Presentes na variedade roxa da mandioca, as antocianinas são pigmentos com poderosos efeitos antioxidantes. Estes não apenas reduzem o risco de doenças cardíacas e melhoram a função cognitiva, mas também atuam como anti-inflamatórios, beneficiando diretamente a saúde visual. >
O baixo nível de sódio faz da mandioca uma opção ideal para quem segue dietas com restrições de sal, colaborando significativamente para a redução de riscos associados à hipertensão e a outras doenças cardíacas. A pressão alta é uma das condições de saúde mais comuns no Brasil, atingindo aproximadamente um em cada quatro adultos, segundo a pesquisa Vigitel 2023, do Ministério da Saúde (MS). >
Seja cozida, assada ou transformada em farinha, a mandioca preserva seus nutrientes em diversos métodos de preparo. Esta versatilidade permite explorar uma ampla gama de texturas e sabores, enriquecendo qualquer dieta balanceada. >
Diferenciando-se de muitos cereais e leguminosas , a mandioca é uma escolha segura para quem tem algumas restrições alimentares, como intolerância ao glúten, nozes, soja e lactose. Esse aspecto permite que muitos desfrutem de seus pratos favoritos sem preocupações. >
Além de seu conteúdo nutritivo, ela é rica em vitaminas do complexo B, especialmente tiamina, essencial para converter carboidratos em energia. Isso auxilia não apenas no metabolismo energético, mas também no suporte à função muscular e nervosa. >
A mandioca é fonte de vitamina C , nutriente fundamental para fortalecer as defesas do corpo e ajudar a proteger contra infecções e resfriados. Além disso, a vitamina contribui para a cicatrização e para o bom funcionamento do organismo, mantendo-o mais resistente e saudável. Seu consumo regular pode apoiar a imunidade de forma natural, tornando o corpo mais preparado para enfrentar doenças. Em geral, para adultos, a ingestão diária recomendada do nutriente é de 75 mg para mulheres e 90 mg para homens. >
Segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA), da Universidade de São Paulo (USP) e da Food Research Center (FoRC), 100 g de mandioca cozida fornece cerca de 18,5 mg de cálcio. Esse é um nutriente essencial para a manutenção da saúde óssea e dentária. Ele atua fortalecendo os ossos, prevenindo doenças como a osteoporose e contribuindo para a regeneração celular. Além disso, o cálcio também tem papel importante na contração muscular e no bom funcionamento do sistema nervoso. >
Esse tubérculo ainda é rico em fibras — como a pectina e as betaglucanas — e amido resistente que auxiliam no bom funcionamento do intestino, promovem o crescimento de bactérias e previnem a prisão de ventre. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo diário recomendado para adultos é de, no mínimo, 25 g de fibras. >
Enquanto as fibras aumentam o volume das fezes , o amido resistente alimenta as bactérias benéficas da microbiota intestinal, mantendo a saúde digestiva e a absorção de nutrientes. >