Publicado em 5 de setembro de 2025 às 18:48
Sentir ansiedade em momentos específicos é algo natural e até útil, já que prepara o corpo e a mente para lidar com desafios. O problema surge quando essa sensação se torna frequente e desmedida, causando sofrimento e impacto negativo na vida cotidiana. >
“Nesse ponto, a ansiedade passa a prejudicar o sono, a concentração, o convívio social e até o desempenho profissional. É quando precisamos investigar com mais atenção”, explica a psicoterapeuta Daniele Caetano, fundadora da Caminhos da Terapia e da Mentoria Bem Me Quero. >
Entre os sinais de que algo não vai bem, Daniele Caetano destaca: >
“Esses sintomas , somados à dificuldade de concentração e memória, são alertas de que o corpo e a mente estão pedindo pausa”, reforça a psicoterapeuta. >
Para lidar com a ansiedade , algumas práticas simples podem fazer a diferença. A respiração consciente é uma delas. Exercícios como o 4-4-4 — inspirar em quatro segundos, segurar quatro e expirar em quatro — ajudam a reduzir os batimentos cardíacos e a acalmar a mente. Já a atividade física auxilia na liberação de endorfina, serotonina e dopamina, hormônios ligados ao bem-estar, além de melhorar a qualidade do sono e a disposição. >
A psicoterapia também é uma aliada fundamental. “A terapia não traz apenas um alívio momentâneo. Ela proporciona autoconhecimento, ajuda a identificar gatilhos, reorganizar pensamentos e desenvolver estratégias de enfrentamento. Isso fortalece a saúde emocional e reduz a recorrência dos sintomas”, explica Daniele Caetano. >
Outro ponto importante é a rotina. Segundo a psicoterapeuta, ter horários definidos e organizar tarefas ajuda a diminuir a sensação de descontrole. “Uma rotina estruturada reduz a sobrecarga mental e aumenta a segurança. Até mesmo pequenas pausas planejadas fazem diferença”, afirma. >
Para quem busca alternativas práticas, Daniele Caetano indica cinco estratégias simples que podem ser aplicadas no dia a dia para reduzir a ansiedade: >
A psicoterapeuta alerta que essas práticas devem ser vistas como complementares e preventivas, e não como substitutas de um tratamento para o problema. “Se a ansiedade se torna frequente e começa a atrapalhar a vida pessoal ou profissional, o primeiro passo é reconhecer que precisa de apoio. Procurar um terapeuta e, quando necessário, também um psiquiatra para avaliação, pode evitar o agravamento dos sintomas e contribuir para uma recuperação mais adequada”, finaliza. >
Por Gabriela Andrade >